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Com Lula, pobres chegam ao plano de saúde

Está na manchete da Folha de S. Paulo desta segunda-feira: "Com classes C e D, planos de saúde crescem 30%". A reportagem informa que nos últimos 6 anos, 10 milhões de pessoas aderiram aos planos, especialmente os odontológicos.

A notícia permite três interpretações complementares: a renda dos brasileiros mais pobres está melhorando, do contrário eles não conseguiriam aderir aos planos; a migração de uma parte do público que seria atendido pelo SUS (Sistema Único de Saúde) provavelmente ajuda a retirar a sobrecarga do sistema estatal, melhorando assim o atendimento aos que permanecem assistidos pelo governo; a população realmente prefere ser atendida pelo sistema privado, uma vez que opta por pagar o plano assim que a renda melhora.

Nos últimos seis anos, o Brasil cresceu pouco – só nos últimos 3 anos o país reencontrou o caminho do desenvolvimento. Se nada de excepcional acontecer, neste ano e nos próximos as taxas de crescimento serão mais elevadas. Este fenômeno verificado com os planos de saúde tende a se ampliar, pois a propensão para o consumo dos mais pobres é imensa. Um pequeno aumento na renda das classes C, D e E é suficiente para alavancar a economia, coisa que não acontece se este aumento se dá no topo da pirâmide, que provavelmente pouparia o recurso extra. Vai ganhar dinheiro no Brasil quem acreditar em negócios com o chamado andar de baixo, como gosta de dizer o jornalista Elio Gaspari. É o que Lula prometeu a vida toda. De um jeito ou de outro, está cumprindo.

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