O lançamento de um livro da viúva do governador Mário Covas, Dona Lila, nesta segunda-feira, em São Paulo, foi o palco para a volta à cena política do ex-governador Geraldo Alckmin, vice de Covas e candidato derrotado do PSDB à presidência no ano passado. Aos gritos de "prefeito, prefeito", Alckmin deve ter dado tantos autógrafos quanto a autora do livro que estava sendo lançado. Quem esteve lá conta que o que os alquimistas diziam, sempre à boca pequena, do atual governador do Estado, o também tucano José Serra, é muito parecido com o que o senador Renan Calheiros anda a dizer da jornalista Mônica Veloso. Se não for pior...
O livro O Crepúsculo da Democracia, da escritora e jornalista norte-americana Anne Applebaum, começa numa festa de Réveillon. O local: Chobielin, na zona rural da Polônia. A data: a virada de 1999 para o ano 2000. O prato principal: ensopado de carne com beterrabas assadas, preparado por Applebaum e sua sogra. A escritora, que já recebeu o maior prêmio do jornalismo nos Estados Unidos, o Pulitzer, é casada com um político polonês, Radosław Sikorski – na época, ele ocupava o cargo de ministro do Interior em seu país. Os convidados: escritores, jornalistas, diplomatas e políticos. Segundo Applebaum, eles se definiam, em sua maioria, como “liberais” – “pró-Europa, pró-estado de direito, pró-mercado” – oscilando entre a centro-direita e a centro-esquerda. Como costuma ocorrer nas festas de Réveillon, todos estavam meio altos e muito otimistas em relação ao futuro. Todos, é claro, eram defensores da democracia – o regime que, no limiar do século XXI, parecia ser o destino inevitável de toda
Perdão,
ResponderExcluirMas é melhor chamar os partidários de Alckmin de alquiministas ao invés de alquimistas (adjetivo e substantivo de dois gêneros
que ou aquele(a) que se devotava à alquimia - Houaiss)