O jornalista Ricardo Noblat indicou este blog aos seus leitores, o que muito nos honra, até porque a leitura diária do Blog do Noblat é obrigatória para todo jornalista que cobre política. Pelo relatório matinal de audiência dessas Entrelinhas, a indicação de Noblat está superando com folga o "efeito Mônica Veloso". No que nos toca, esperamos que todos esses leitores possam ter aqui também um espaço aberto para o debate honesto e aberto sobre a vida política do país.
O livro O Crepúsculo da Democracia, da escritora e jornalista norte-americana Anne Applebaum, começa numa festa de Réveillon. O local: Chobielin, na zona rural da Polônia. A data: a virada de 1999 para o ano 2000. O prato principal: ensopado de carne com beterrabas assadas, preparado por Applebaum e sua sogra. A escritora, que já recebeu o maior prêmio do jornalismo nos Estados Unidos, o Pulitzer, é casada com um político polonês, Radosław Sikorski – na época, ele ocupava o cargo de ministro do Interior em seu país. Os convidados: escritores, jornalistas, diplomatas e políticos. Segundo Applebaum, eles se definiam, em sua maioria, como “liberais” – “pró-Europa, pró-estado de direito, pró-mercado” – oscilando entre a centro-direita e a centro-esquerda. Como costuma ocorrer nas festas de Réveillon, todos estavam meio altos e muito otimistas em relação ao futuro. Todos, é claro, eram defensores da democracia – o regime que, no limiar do século XXI, parecia ser o destino inevitável de toda
Parabéns. É muito merecido.Só uma ressalva: pode ser que o Noblat seja imprescindível para os jornalistas mas eu, como leitor comum, não tenho interesse. Continuo com o Entrelinhas.
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