Renan Calheiros é um home de sorte. Além da matéria pífia da revista Veja desta semana, tem agora a seu favor a Operação Xeque Mate, que coloca o irmão de Lula sob os holofotes da mídia e retira a pressão do seu caso. Mais alguns dias e ninguém mais lembra da história da filha bastarda de Calheiros. Exceto se a já célebre Mônica Veloso aceitar posar nua para a Playboy. Mas neste caso, como já dizia o "nosso" Delúbio Soares, tudo vai acabar virando piada de salão. O Brasil é mesmo um país esquisito.
No dia 23 de novembro do ano passado, o pai de Rodrigo Silva das Neves, cabo da Polícia Militar do Rio de Janeiro, foi ao batalhão da PM de Bangu, na Zona Oeste carioca, fazer um pedido. O homem, um subtenente bombeiro reformado, queria que os policiais do quartel parassem de bater na porta de sua casa à procura do filho — cuja prisão fora decretada na semana anterior, sob a acusação de ser um dos responsáveis pelo assassinato cinematográfico do bicheiro Fernando Iggnácio, executado com tiros de fuzil à luz do dia num heliporto da Barra da Tijuca. Quando soube que estava sendo procurado, o PM fugiu, virou desertor. Como morava numa das maiores favelas da região, a Vila Aliança, o pai de Neves estava preocupado com “ameaças e cobranças” de traficantes que dominam o local por causa da presença frequente de policiais. Antes de sair, no entanto, o bombeiro confidenciou aos agentes do Serviço Reservado do quartel que, “de fato, seu filho trabalhava como segurança do contraventor Rogério And...
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