Renan Calheiros é um home de sorte. Além da matéria pífia da revista Veja desta semana, tem agora a seu favor a Operação Xeque Mate, que coloca o irmão de Lula sob os holofotes da mídia e retira a pressão do seu caso. Mais alguns dias e ninguém mais lembra da história da filha bastarda de Calheiros. Exceto se a já célebre Mônica Veloso aceitar posar nua para a Playboy. Mas neste caso, como já dizia o "nosso" Delúbio Soares, tudo vai acabar virando piada de salão. O Brasil é mesmo um país esquisito.
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
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