Não foi nesta sexta-feira que Renan Calheiros (PMDB-AL) perdeu a batalha que vem travando para permanecer na presidência do Senado e até, na visão de alguns, manter seu mandato de senador da República. Em tese, a decisão final deve ocorrer na terça-feira, depois que o Conselho de Ética do Senado receber a perícia dos documentos enviados por Renan e ouvir o advogado de Mônica Veloso e o lobista Cláudio Gontijo.
O tempo agora corre contra Renan. Amanhã, a revista Veja e o jornal O Estado de S. Paulo devem sair com "novidades" sobre o caso. Evidentemente, nada que vá refrescar muito a vida do presidente do Senado. Nos bastidores de Brasília, o clima está bastante agitado, com todo o tipo de rumor circulando. Tem gente bem informada sugerindo que Renan não vai deixar barato uma eventual queda e deverá arrastar alguns colegas para o lamaçal – no próprio Conselho de Ética haveria outro senador enrolado com o mesmo problema que originou o "calvário" de Renan – a explosiva combinação de filho fora do casamento com disputa em torno da pensão e reconhecimento da criança.
O fim de semana promete e Brasília terá dias bastante agitados a partir de amanhã. Do ponto de vista do presidente Lula, essa agitação toda tem aspectos positivos e negativos. De um lado, Calheiros é um aliado e talvez fosse melhor para o presidente mantê-lo como "pato manco" na presidência do Senado do que arriscar uma nova disputa política na Casa – nunca é demais lembrar do famoso "efeito Severino", que resultou na eleição do desastrado ex-deputado Severino Cavalcanti para a presidência da Câmara Federal. Por outro lado, os problemas de Renan tiraram completamente do foco da mídia a investigação sobre as denúncias contra Genival Inácio da Silva, o Vavá, irmão mais velho do presidente. Alguém já disse que Lula é um homem de sorte. Ao que parece, de muita sorte...
O tempo agora corre contra Renan. Amanhã, a revista Veja e o jornal O Estado de S. Paulo devem sair com "novidades" sobre o caso. Evidentemente, nada que vá refrescar muito a vida do presidente do Senado. Nos bastidores de Brasília, o clima está bastante agitado, com todo o tipo de rumor circulando. Tem gente bem informada sugerindo que Renan não vai deixar barato uma eventual queda e deverá arrastar alguns colegas para o lamaçal – no próprio Conselho de Ética haveria outro senador enrolado com o mesmo problema que originou o "calvário" de Renan – a explosiva combinação de filho fora do casamento com disputa em torno da pensão e reconhecimento da criança.
O fim de semana promete e Brasília terá dias bastante agitados a partir de amanhã. Do ponto de vista do presidente Lula, essa agitação toda tem aspectos positivos e negativos. De um lado, Calheiros é um aliado e talvez fosse melhor para o presidente mantê-lo como "pato manco" na presidência do Senado do que arriscar uma nova disputa política na Casa – nunca é demais lembrar do famoso "efeito Severino", que resultou na eleição do desastrado ex-deputado Severino Cavalcanti para a presidência da Câmara Federal. Por outro lado, os problemas de Renan tiraram completamente do foco da mídia a investigação sobre as denúncias contra Genival Inácio da Silva, o Vavá, irmão mais velho do presidente. Alguém já disse que Lula é um homem de sorte. Ao que parece, de muita sorte...
Com o nível de acusações e de provas que têm aparecido contra ele, duvido que venha a ser guilhotinado, mas sairá enfraquecido como presidente do Congresso Nacional. Além de fustigarem o governo Lula, a quem mais interessa esse enfraquecimento da legitimidade do senador Calheiros? Sem falar, é claro, na senadora HH, que como de costume só deseja se aproveitar da situação para se vingar e chamar a atenção para seu grupelho.
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