O licenciamento ou renúncia do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), resolve a crise instalada na Casa? Este blog aposta que não. Ao contrário, especialmente no segundo caso, em que haveria uma nova eleição, a disputa vai até se acirrar em torno de novos personagens. Ruim com Sarney, ruim sem Sarney. Esta crise só será resolvida após a eleição presidencial de 2010. É o que diz a lógica política em torno das atuais turbulências, como o leitor pode conferir aqui.
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
Ruim com Sarney, pior sem Sarney. Com a saída do bigodudo, vai tudo para debaixo do tapete. E vai faltar tapete!!!
ResponderExcluirO governo está na mesma enrascada em que se viu há dois anos, quando defendeu o indefensável. Naquela época Renan Calheiros, hoje José Sarney. E, possivelmente, o PT levará outra facada nas costas, pois Ideli Salvati, então líder do PT no Senado, defendeu como pôde o senador alagoano para depois vê-lo empossar Collor na presidência da Comissão de Infra-Estrutura (cargo que Ideli disputou com o caçador de marajás). Sarney representa o que há de mais atrasado tanto na política quanto na sociedade brasileira. É dever das forças populares e verdadeiramente democráticas lutar para erradicar do Senado e da vida pública os Calheiros, Agripinos, Heráclitos, Barbalhos, Salgados, Vasconcelos, Jucás e tantos outros representantes do atraso. A maldita governabilidade não pode servir como visto de permanência eterna para essas pragas nacionais, que desde sempre misturam o público e o privado.
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