Pular para o conteúdo principal

Sobre o ludopédio

Leitores escrevem perguntando a opinião deste blogueiro sobre a tragédia da noite de ontem, no Morumbi. Bem, sãopaulino, como todos sabem, só leva em consideração dois campeonatos: Libertadores e Mundial. Portanto, as pausas esportivas deste blog só retornarão em 2010, o ano para os tricolores acabou ontem. É verdade, não se pode ganhar sempre, talvez a equipe de Muricy tenha perdido o elã, aquela gana de vencer que sempre foi a característica marcante dos times dirigidos pelo treinador. Não pensem que é fácil sair da euforia de um hexacampeonato para jogar bola em Ximboca da Serra contra equipes de nível inferior, como Palmeiras, Corinthians e assemelhados. O grande erro de Muricy foi ter escalado titulares no paulistinha, com a garotada dos juniores o São Paulo não teria feito feio e os atletas do time de cima teriam tido um período maior de preparação. Bem, a verdade é que o ano terminou, resta agora iniciar o período de preparação para a próxima Libertadores, o que passa, é claro, pelo hepta neste ano da graça de 2009. Mas não perderemos tempo com campeonatos de menor importância, de maneira que as pausas esportivas do blog retornam em 2010.

PS às 23h30: Muricy Ramalho não é mais treinador do São Paulo. Como sempre ocorre no mais querido, o técnico sai com elegância, neste sábado se despede do elenco. De fato, havia mesmo alguma coisa errada, o desgaste natural dos anos, depois de tantas conquistas - ele "só" foi tricampeão brasileiro... Que venha um grande nome para honrar a memória do mestre de todos os mestres, Telê Santana. Saudações tricolores e boa sorte a Muricy.

Comentários

  1. Luiz, mas que choro é esse?!

    heheheh

    É Timão na libertadores!


    Um abraço.

    ResponderExcluir
  2. Coisa feia! Seja racional como os palmeirenses, que sairam de cabeça erguida e elogiando o grande técnico Luxemburgo, sempre humilde e batalhador (o SPFC não se interessa por ele?). Falta de preparação do time tricolor? Foi o time que, ao lado do Nacional do Uruguai, teve o maior tempo para se preparar. Ganharam 2 jogos em WO devido à famosa gripe exterminadora porcina. Coçaram que coçaram até que esqueceram como se joga esse famoso esporte bretão. Em tempo: Muricy saiu calminho do SPFC? Conta outra.

    ResponderExcluir
  3. Essa do 'paulistinha', rsrs sei não heim rsrs

    ResponderExcluir
  4. Vixiiiii!! Ja começou o rumo ao hepta hj tomando um chocolate dos gambás, hein??!!! hahahaha. A pausa esportiva do blog vai ser uma pausa longa pelo jeito. Acho q la em 2011 ou 2012, vc vai voltar a escrever sobre a "seleção". Esse ano vcs não ficam entre os 4 primeiros do campeonato. Como diz Paulo henrique Amorim: "Bye-Bye Libertadores 2010". Infelizmente qdo vc voltar a escrever a pausa esportiva o Serra vai ser presidente. Isso sim vai ser uma tragédia.

    ResponderExcluir
  5. Luiz Henrique Mendes22 de junho de 2009 às 10:10

    Magalhães, a presunção dos São Paulo e dos sãopaulinos é quem produziu esta crise no time aclamado por seus títulos internacionais.Sejamos mais políticos. Desde que Juvenal vem flertanto com Ricardo Teixeira, tuto tem piorado. Num blog político como o seu, talvez o esporte devesse ser tratado com mais coerência. A diretoria do São Paulo é como as outras, o time não é moderno e os torcedores são soberbos e presunçosos. Uma dica: veja a medíocridade dos cartolas no Brasil, em especial os do São Pauo, em flerte com o inominável Ricardo Teixeira. Afinal, você conhece política, né, e a mancada da bola...
    Quanto ao Paulistina, a que eu, saopaulino que sou, acho pouco importante, devemos aceitar que o Corinthians foi superior e que, quando escalamos reservas na Libertadores, fizemos do Paulita um prioridade.

    Um abraço!

    ResponderExcluir

Postar um comentário

O Entrelinhas não censura comentaristas, mas não publica ofensas pessoais e comentários com uso de expressões chulas. Os comentários serão moderados, mas são sempre muito bem vindos.

Postagens mais visitadas deste blog

Abaixo o cancelamento

A internet virou o novo tribunal da inquisição — e isso é péssimo Só se fala na rapper Karol Conká, que saiu do BBB, da Rede Globo, com a maior votação da história do programa. Rejeição de 99,17% não é pouca coisa. A questão de seu comportamento ter sido odioso aos olhos do público não é o principal para mim. Sou o primeiro a reconhecer que errei muitas vezes. Tive atitudes pavorosas com amigos e relacionamentos, das quais me arrependo até hoje. Se alguma das vezes em que derrapei como ser humano tivesse ido parar na internet, o que aconteceria? Talvez tivesse de aprender russo ou mandarim para recomeçar a carreira em paragens distantes. Todos nós já fizemos algo de que não nos orgulhamos, falamos bobagem, brincadeiras de mau gosto etc… Recentemente, o ator Armie Hammer, de Me Chame pelo Seu Nome, sofreu acusações de abuso contra mulheres. Finalmente, através do print de uma conversa, acabou sendo responsabilizado também por canibalismo. Pavoroso. Tudo isso foi parar na internet. Ergue...

Rogério Andrade, o rei do bicho

No dia 23 de novembro do ano passado, o pai de Rodrigo Silva das Neves, cabo da Polícia Militar do Rio de Janeiro, foi ao batalhão da PM de Bangu, na Zona Oeste carioca, fazer um pedido. O homem, um subtenente bombeiro reformado, queria que os policiais do quartel parassem de bater na porta de sua casa à procura do filho — cuja prisão fora decretada na semana anterior, sob a acusação de ser um dos responsáveis pelo assassinato cinematográfico do bicheiro Fernando Iggnácio, executado com tiros de fuzil à luz do dia num heliporto da Barra da Tijuca. Quando soube que estava sendo procurado, o PM fugiu, virou desertor. Como morava numa das maiores favelas da região, a Vila Aliança, o pai de Neves estava preocupado com “ameaças e cobranças” de traficantes que dominam o local por causa da presença frequente de policiais. Antes de sair, no entanto, o bombeiro confidenciou aos agentes do Serviço Reservado do quartel que, “de fato, seu filho trabalhava como segurança do contraventor Rogério And...

No pior clube

O livro O Crepúsculo da Democracia, da escritora e jornalista norte-americana Anne Applebaum, começa numa festa de Réveillon. O local: Chobielin, na zona rural da Polônia. A data: a virada de 1999 para o ano 2000. O prato principal: ensopado de carne com beterrabas assadas, preparado por Applebaum e sua sogra. A escritora, que já recebeu o maior prêmio do jornalismo nos Estados Unidos, o Pulitzer, é casada com um político polonês, Radosław Sikorski – na época, ele ocupava o cargo de ministro do Interior em seu país. Os convidados: escritores, jornalistas, diplomatas e políticos. Segundo Applebaum, eles se definiam, em sua maioria, como “liberais” – “pró-Europa, pró-estado de direito, pró-mercado” – oscilando entre a centro-direita e a centro-esquerda. Como costuma ocorrer nas festas de Réveillon, todos estavam meio altos e muito otimistas em relação ao futuro. Todos, é claro, eram defensores da democracia – o regime que, no limiar do século XXI, parecia ser o destino inevitável de toda...