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Alô, Franklin, esqueceu
do cheque d'O Globo?

A matéria abaixo, do portal Comunique-se, revela que a turma do jornal O Globo ficou magoada com a política do governo Lula de diminuir as verbas dos grandes jornais e distribuir o montante para mais veículos de comunicação. Conforme revelou no mês passado o repórter Fernando Rodrigues, da Folha de S. Paulo, a gestão Lula gasta mais ou menos a mesma coisa do que a de seu antecessor Fernando Henrique Cardoso com publicidade oficial - na verdade, considerando a inflação, Lula gasta um pouco menos. Só que FHC distribuia o butim para apenas 500 jornais e emissoras de rádio e televisão. Lula mudou a metodologia e agora praticamente 5 mil veículos têm acesso aos aportes publicitários do governo federal. Pelo jeito, o pessoal do Globo sentiu o golpe. Ou então não caiu o cheque deste mês. Franklin Martins deveria pedir para o Ottoni Fernandes verificar se houve algum problema com o depósito...
A seguir, a matéria do Comunique-se.

O Globo acusa governo de ‘cooptação’ da imprensa

Da Redação

O jornal O Globo, em editorial publicado nesta quarta-feira (24/06), criticou duramente a estratégia de comunicação do governo Lula. Medidas como a concessão de um canal para o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, a distribuição de verbas publicitárias para veículos menores e a criação da coluna do presidente são classificadas como evidências “do projeto de cooptação de parte da mídia”.

“Não há justificativa técnica para a inserção de anúncios neste tipo de veículo. Operações como essas são conhecidas. Getúlio Vargas manejou recursos do Banco do Brasil com o mesmo objetivo. A História mostra que o desfecho é sempre uma conta com vários zeros endereçada ao Tesouro Nacional”, diz o texto.

No editorial “Para cooptar”, O Globo também critica outras ações do governo, como a criação do blog da Petrobras e a proposta apresentada, durante o primeiro mandato, de criação do Conselho Federal de Jornalismo.

“Não por coincidência, eram propostas ao estilo bolivariano, projeto autoritário de subjugação da sociedade, de inspiração cubana, exportado por Hugo Chávez para Equador, Bolívia, Paraguai e com influência até na Argentina”, afirma o jornal, sobre a criação do conselho e a “tentativa de controle da produção audiovisual por meio da Ancinav”.

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