Do blog do jornalista Luiz Carlos Azenha:
Lula é ovacionado de pé na OIT, PIG na internet "não sabe"
Atualizado em 16 de junho de 2009 às 11:11 | Publicado em 15 de junho de 2009 às 23:52
São 23h40. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva encerrou nesta segunda-feira sua visita a Genebra, na Suíça. Discursou e arrancou aplausos em dois braços da ONU - o Conselho de Direitos Humanos e a Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Na capa dos portais dos três principais jornais do país, Globo, Folha e Estadão, NADA, NADA, NADA.
Em compensação, no portal da BBC Brasil a viagem de Lula é manchete; às 21h44 era citado quatro vezes na capa.
Primeiro, Lula foi aplaudido no Conselho de Direitos Humanos da ONU. “Eu tenho notado que em algumas campanhas políticas o maior instrumento da direita é dizer que vai diminuir a imigração para garantir o emprego no seu país", afirmou o presidente em notícia publicada na BBC Brasil. "Não podemos permitir que a direita em cada país utilize o imigrante como se ele fosse um mal da nação ocupando o lugar de uma pessoa do próprio país. Nós não podemos permitir que essa visão ideológica tenha lugar no mundo do trabalho. Essa é uma luta muito difícil. Muitas vezes os próprios trabalhadores culpam os imigrantes. Então não é uma luta fácil, mas é uma luta que somente o movimento sindical pode assumir e defender com unhas e dentes."
Depois, ao discursar na plenária da OIT, Lula foi aplaudido seis vezes - e ovacionado de pé ao final de sua participação - ao criticar duramente o modelo econômico pregado pelo neoliberalismo e defender um Estado forte capaz de amparar os cidadãos em um momento de crise econômica.
"Primeiro teve o Consenso de Washington e depois o neoliberalismo, que disse que o Estado tinha de ser o mínimo possível, porque o mercado resolvia qualquer problema. Mas no meio da crise, a quem é que os bancos americanos, os bancos alemães recorreram? Ao Estado. Porque somente o Estado tinha garantia e credibilidade de fazer aquilo que o mercado não conseguia fazer", disse Lula, arrancando aplausos da plateia.
Para ler a notícia na íntegra, vá ao site da BBC
Quando alguns integrantes do governo dizem que se informam sobre o Brasil pelos jornais internacionais, não deixa de ser verdade. Por aqui no máximo o que se pode ler são as fofocas e intrigas de veículos com o rabo preso com certos interesses e grupos políticos. Jornalismo mesmo, sobra quase nada - Valor Econômico, uma ou outra coisa no Estadão e O Globo, no restante impressiona o viés político-ideológico. E nem se trata de grande novidade, já foi até pior, durante o mandarinato de Fernando Henrique os jornalões fizeram da Lei Ricúpero um verdadeiro paradigma de jornalismo - "o que é bom a gente mostra, o que é ruim a gente esconde".
Lula é ovacionado de pé na OIT, PIG na internet "não sabe"
Atualizado em 16 de junho de 2009 às 11:11 | Publicado em 15 de junho de 2009 às 23:52
São 23h40. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva encerrou nesta segunda-feira sua visita a Genebra, na Suíça. Discursou e arrancou aplausos em dois braços da ONU - o Conselho de Direitos Humanos e a Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Na capa dos portais dos três principais jornais do país, Globo, Folha e Estadão, NADA, NADA, NADA.
Em compensação, no portal da BBC Brasil a viagem de Lula é manchete; às 21h44 era citado quatro vezes na capa.
Primeiro, Lula foi aplaudido no Conselho de Direitos Humanos da ONU. “Eu tenho notado que em algumas campanhas políticas o maior instrumento da direita é dizer que vai diminuir a imigração para garantir o emprego no seu país", afirmou o presidente em notícia publicada na BBC Brasil. "Não podemos permitir que a direita em cada país utilize o imigrante como se ele fosse um mal da nação ocupando o lugar de uma pessoa do próprio país. Nós não podemos permitir que essa visão ideológica tenha lugar no mundo do trabalho. Essa é uma luta muito difícil. Muitas vezes os próprios trabalhadores culpam os imigrantes. Então não é uma luta fácil, mas é uma luta que somente o movimento sindical pode assumir e defender com unhas e dentes."
Depois, ao discursar na plenária da OIT, Lula foi aplaudido seis vezes - e ovacionado de pé ao final de sua participação - ao criticar duramente o modelo econômico pregado pelo neoliberalismo e defender um Estado forte capaz de amparar os cidadãos em um momento de crise econômica.
"Primeiro teve o Consenso de Washington e depois o neoliberalismo, que disse que o Estado tinha de ser o mínimo possível, porque o mercado resolvia qualquer problema. Mas no meio da crise, a quem é que os bancos americanos, os bancos alemães recorreram? Ao Estado. Porque somente o Estado tinha garantia e credibilidade de fazer aquilo que o mercado não conseguia fazer", disse Lula, arrancando aplausos da plateia.
Para ler a notícia na íntegra, vá ao site da BBC
Quando alguns integrantes do governo dizem que se informam sobre o Brasil pelos jornais internacionais, não deixa de ser verdade. Por aqui no máximo o que se pode ler são as fofocas e intrigas de veículos com o rabo preso com certos interesses e grupos políticos. Jornalismo mesmo, sobra quase nada - Valor Econômico, uma ou outra coisa no Estadão e O Globo, no restante impressiona o viés político-ideológico. E nem se trata de grande novidade, já foi até pior, durante o mandarinato de Fernando Henrique os jornalões fizeram da Lei Ricúpero um verdadeiro paradigma de jornalismo - "o que é bom a gente mostra, o que é ruim a gente esconde".
Aí que entra o questionamento do Franklin Martins: por que concentrar a publicidade federal apenas nos grandes órgãos de imprensa do eixo Rio-SP? E, apesar do boicote, o Cara continua mais bem cotado do que nunca. E deverá melhorar mais ainda o seu conceito: a suja e mentirosa propaganda política do PSDB (Maluf é um santo perto dos "ideais" tucanos), bem ao nível do pós-mensalão e pré-reeleição.
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