Muitos portais estão dando destaque para a frase do presidente Lula de que só disputará a eleição de 2014 se a oposição vencer a de 2010. Bem, é uma coisa até óbvia nas atuais circunstâncias, porque se Dilma vencer, teria direito à reeleição e não faria sentido para Lula concorrer outra vez. Bem, a x da questão é saber se as regras serão mesmo essas. Pelo andar da carruagem, a reeleição morre na próxima legislatura. E aí, com Dilma impedida, quem seria o candidato petista à presidência? Claro que Lula sabe disto, não nasceu ontem. O jornalista que o entrevistou, porém, não sabe ou não quis saber. Poderia ter perguntado sobre esta hipótese.
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
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