Sim, o Brasil está em recessão técnica é esta é a manchete de quase todos os portais. O resultado do PIB, porém, surpreendeu até os mais otimistas, conforme comentário da insuspeita jornalista Míriam Leitão, que de governista não tem nada. Conforme relata Míriam, a expectativa do mercado era de queda até 1% na comparação ao quatro trimestre do ano passado e uma queda 2,1% a 3,4% frente a igual trimestre de 2008. Veio 0,8% em relação ao quarto trimestre do ano passado e queda de 1,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Parece pouco, mas é muito. E a melhor notícia é que o consumo das famílias cresceu e foi responsável por segurar a queda. Melhor assim. Abaixo, o texto de Míriam Leitão.
PIB surpreende até o mais otimista
Apontada como uma das consultorias com análises mais otimistas sobre o desempenho da economia em tempos de crise econômica, a LCA Consultores também foi surpreendida pelo resultado do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro do primeiro trimestre, divulgado nesta terça-feira pelo IBGE. A consultoria apostava em uma queda de 2,5% na comparação aos três primeiros meses de 2008 e de 1,5% frente o quarto trimestre do ano passado.
Segundo Bráulio Borges, economista-chefe da LCA, a surpresa foi a recuperação do consumo das famílias, que responde por 60,7% do PIB.
- Nas últimas semanas circulou um temor de que o resultado poderia ser parecido com o que a gente viu no final do ano passado. Isso não aconteceu, apesar de confirmada a recessão. O resultado surpreendeu até a gente, que tinha uma projeção considerada otimista pelo mercado.
Borges afirma que a consultoria pode rever sua projeção para o crescimento da economia neste ano, atualmente em 0,5%. Segundo ele, a LCA já trabalha com um cenário de alta do consumo das famílias em 2009, de 2,7%, enquanto consenso do mercado seria algo como 0%
- O resultado reforça essa nossa projeção. E esperamos que o investimento volte a liderar o crescimento no quarto trimestre deste ano, uma vez que vemos sinais de redução da ociosidade na produção.
Para o economista, o segundo trimestre deste ano deve vir com números melhores: crescimento de 2% em comparação ao período de janeiro a março e uma queda de 0,5% ante o mesmo trimestre do ano passado. Borges explica que a confiança da indústria, um sinalizador importante para o PIB, cresceu 15% em abril e maio na comparação a março, com ajuste sazonal (veja o gráfico abaixo).
PIB surpreende até o mais otimista
Apontada como uma das consultorias com análises mais otimistas sobre o desempenho da economia em tempos de crise econômica, a LCA Consultores também foi surpreendida pelo resultado do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro do primeiro trimestre, divulgado nesta terça-feira pelo IBGE. A consultoria apostava em uma queda de 2,5% na comparação aos três primeiros meses de 2008 e de 1,5% frente o quarto trimestre do ano passado.
Segundo Bráulio Borges, economista-chefe da LCA, a surpresa foi a recuperação do consumo das famílias, que responde por 60,7% do PIB.
- Nas últimas semanas circulou um temor de que o resultado poderia ser parecido com o que a gente viu no final do ano passado. Isso não aconteceu, apesar de confirmada a recessão. O resultado surpreendeu até a gente, que tinha uma projeção considerada otimista pelo mercado.
Borges afirma que a consultoria pode rever sua projeção para o crescimento da economia neste ano, atualmente em 0,5%. Segundo ele, a LCA já trabalha com um cenário de alta do consumo das famílias em 2009, de 2,7%, enquanto consenso do mercado seria algo como 0%
- O resultado reforça essa nossa projeção. E esperamos que o investimento volte a liderar o crescimento no quarto trimestre deste ano, uma vez que vemos sinais de redução da ociosidade na produção.
Para o economista, o segundo trimestre deste ano deve vir com números melhores: crescimento de 2% em comparação ao período de janeiro a março e uma queda de 0,5% ante o mesmo trimestre do ano passado. Borges explica que a confiança da indústria, um sinalizador importante para o PIB, cresceu 15% em abril e maio na comparação a março, com ajuste sazonal (veja o gráfico abaixo).
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