A coluna Painel da Folha de S. Paulo notícia hoje, além da cascata sobre Ciro Gomes, um fato: o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) apresentou ao presidente Lula o seu nome para a disputa do governo de São Paulo. Muita gente acha que Suplicy está em decadência, quase não se reelegeu senador e coisa e tal. Só que ele teve quase 9 milhões de votos, possui uma rejeição muito pequena e é palatável ao eleitorado conservador do Estado. Tem mais: contra Geraldo Alckmin, que adora um discurso udenista básico, Suplicy conseguiria minimizar os efeitos desta estratégia, uma vez que jamais se envolveu em qualquer maracutaia na vida - o máximo que fez foi ceder bilhetes para a namorada viajar a Paris, tendo reconhecido o erro e ressarcido os cofres públicos. Em suma, poderia ser uma saída para o PT paulista, que está hoje sem candidato. Mas não será, pois não goza da confiança nem do presidente nem de mais ninguém na máquina do partido, controlada localmente por sua ex-mulher Marta Suplicy e pelo ex-deputado José Dirceu.
A internet virou o novo tribunal da inquisição — e isso é péssimo Só se fala na rapper Karol Conká, que saiu do BBB, da Rede Globo, com a maior votação da história do programa. Rejeição de 99,17% não é pouca coisa. A questão de seu comportamento ter sido odioso aos olhos do público não é o principal para mim. Sou o primeiro a reconhecer que errei muitas vezes. Tive atitudes pavorosas com amigos e relacionamentos, das quais me arrependo até hoje. Se alguma das vezes em que derrapei como ser humano tivesse ido parar na internet, o que aconteceria? Talvez tivesse de aprender russo ou mandarim para recomeçar a carreira em paragens distantes. Todos nós já fizemos algo de que não nos orgulhamos, falamos bobagem, brincadeiras de mau gosto etc… Recentemente, o ator Armie Hammer, de Me Chame pelo Seu Nome, sofreu acusações de abuso contra mulheres. Finalmente, através do print de uma conversa, acabou sendo responsabilizado também por canibalismo. Pavoroso. Tudo isso foi parar na internet. Ergue
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