A coluna Painel da Folha de S. Paulo notícia hoje, além da cascata sobre Ciro Gomes, um fato: o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) apresentou ao presidente Lula o seu nome para a disputa do governo de São Paulo. Muita gente acha que Suplicy está em decadência, quase não se reelegeu senador e coisa e tal. Só que ele teve quase 9 milhões de votos, possui uma rejeição muito pequena e é palatável ao eleitorado conservador do Estado. Tem mais: contra Geraldo Alckmin, que adora um discurso udenista básico, Suplicy conseguiria minimizar os efeitos desta estratégia, uma vez que jamais se envolveu em qualquer maracutaia na vida - o máximo que fez foi ceder bilhetes para a namorada viajar a Paris, tendo reconhecido o erro e ressarcido os cofres públicos. Em suma, poderia ser uma saída para o PT paulista, que está hoje sem candidato. Mas não será, pois não goza da confiança nem do presidente nem de mais ninguém na máquina do partido, controlada localmente por sua ex-mulher Marta Suplicy e pelo ex-deputado José Dirceu.
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
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