Pular para o conteúdo principal

Novo jornal será dirigido por Galuppo

A nota abaixo está na edição desta quarta-feira do Jornalistas & Cia., publicação do competente Eduardo Ribeiro que circula nas redações. O mistério continua: quem é o sócio brasileiro do Diário Econômico?

Grupo português Diário Econômico lançará novo diário de Economia e Negócios no Brasil

Jornal será dirigido por Ricardo Galuppo e a previsão é de que chegue ao mercado em setembro

Podem cair por terra as iniciativas em curso no mercado para ressuscitar a Gazeta Mercantil ou criar um projeto que a suceda. No vácuo de seu desaparecimento e com o aparente desinteresse de grupos brasileiros em ocupar o espaço que deixou, virão de fora, mais exatamente de Portugal e do grupo Diário Econômico, os investimentos para o lançamento de um novo diário de Economia e Negócios no País. E é para logo. O novo jornal, segundo revelou pequena nota publicada pela edição desta semana da revista IstoÉ Dinheiro, deverá ser lançado em setembro.

Para o comando editorial, conforme apurou este J&Cia, o grupo convidou Ricardo Galuppo, que atuou em publicações como Veja, Exame, Forbes e PIB, entre outras, e que integrou por uma temporada a sociedade na Totum, ao lado de Clayton Netz e Nely Caixeta.Definições, desenho, montagem de equipe são coisas que devem ter desdobramentos a partir da próxima semana quando do regresso de Galuppo de Belo Horizonte, para onde viajou em razão de assuntos familiares.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Abaixo o cancelamento

A internet virou o novo tribunal da inquisição — e isso é péssimo Só se fala na rapper Karol Conká, que saiu do BBB, da Rede Globo, com a maior votação da história do programa. Rejeição de 99,17% não é pouca coisa. A questão de seu comportamento ter sido odioso aos olhos do público não é o principal para mim. Sou o primeiro a reconhecer que errei muitas vezes. Tive atitudes pavorosas com amigos e relacionamentos, das quais me arrependo até hoje. Se alguma das vezes em que derrapei como ser humano tivesse ido parar na internet, o que aconteceria? Talvez tivesse de aprender russo ou mandarim para recomeçar a carreira em paragens distantes. Todos nós já fizemos algo de que não nos orgulhamos, falamos bobagem, brincadeiras de mau gosto etc… Recentemente, o ator Armie Hammer, de Me Chame pelo Seu Nome, sofreu acusações de abuso contra mulheres. Finalmente, através do print de uma conversa, acabou sendo responsabilizado também por canibalismo. Pavoroso. Tudo isso foi parar na internet. Ergue

OCDE e o erro do governo na gestão das expectativas

O assunto do dia nas redes é a tal negativa dos Estados Unidos para a entrada do Brasil na OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Enquanto os oposicionistas aproveitam para tripudiar, os governistas tentam colocar panos quentes na questão, alegando que não houve propriamente um veto à presença do Brasil no clube dos grandes, a Série A das nações. Quem trabalha com comunicação corporativa frequentemente escuta a frase "é preciso gerenciar a expectativa dos clientes". O problema todo é que o governo do presidente Bolsonaro vendeu como grande vitória a entrada com apoio de Trump - que não era líquida e certa - do país na OCDE. Ou seja, gerenciou mal a expectativa do cliente, no caso, a opinião pública brasileira. Não deixa de ser irônico que a Argentina esteja entrando na frente, logo o país vizinho cujo próximo governo provavelmente não será dos mais alinhados a Trump. A questão toda é que o Brasil não "perdeu", como o pobre Fla-Flu que impe

Rogério Andrade, o rei do bicho

No dia 23 de novembro do ano passado, o pai de Rodrigo Silva das Neves, cabo da Polícia Militar do Rio de Janeiro, foi ao batalhão da PM de Bangu, na Zona Oeste carioca, fazer um pedido. O homem, um subtenente bombeiro reformado, queria que os policiais do quartel parassem de bater na porta de sua casa à procura do filho — cuja prisão fora decretada na semana anterior, sob a acusação de ser um dos responsáveis pelo assassinato cinematográfico do bicheiro Fernando Iggnácio, executado com tiros de fuzil à luz do dia num heliporto da Barra da Tijuca. Quando soube que estava sendo procurado, o PM fugiu, virou desertor. Como morava numa das maiores favelas da região, a Vila Aliança, o pai de Neves estava preocupado com “ameaças e cobranças” de traficantes que dominam o local por causa da presença frequente de policiais. Antes de sair, no entanto, o bombeiro confidenciou aos agentes do Serviço Reservado do quartel que, “de fato, seu filho trabalhava como segurança do contraventor Rogério And