Para quem já conhece a peça, é mais um daqueles sensacionais textos de Nivaldão Cordeiro, do Mídia Sem Máscara. Quem ainda não conhece o grande discípulo de Olavo de Carvalho certamente vai se maravilhar com a profundidade da análise do texto reproduzido abaixo, na íntegra. Não, você não sabia, mas vai ficar sabendo: os Mesquitas lularam e estão flanando por aí, a favor da turma do Foro de São Paulo. Para terminar o domingão em alto astral e começar a semana melhor ainda, rir é sempre o que há de melhor...
Estadão: militância petista implacável
Nivaldo Cordeiro | 24 Julho 2009
O editorial de hoje do Estadão (Linhas ocupadas) é um exemplo de como é possível transformar uma opinião verdadeira em uma peça de propaganda suja, que serve para desinformar o público leitor e para mobilizá-lo contra os inimigos políticos do petismo. Uma opinião verdadeira pode esconder uma grande mentira dentro da argumentação erística. Ninguém haverá de discordar quando o editorialista escreveu: "É material didático de primeira ordem para um curso introdutório de ciência política, quando se trata de explicar o conceito de patrimonialismo - a apropriação dos bens públicos por grupos enquistados em instâncias dos poderes de Estado -, descrever como o esquema funciona numa situação concreta e analisar a mentalidade dos envolvidos. O material são transcrições de telefonemas interceptados pela Polícia Federal, com autorização judicial, no curso da Operação Barrica. A investigação, por sinal, levou ao indiciamento, por lavagem de dinheiro, tráfico de influência e formação de quadrilha, do primogênito do presidente do Senado, o empresário Fernando Sarney, que cuida dos negócios da família no setor de comunicação. A nora do senador, Teresa Murad, e outros oito suspeitos também foram indiciados".
O ponto é que ninguém informado na opinião pública ignorará que as coisas, de fato, em nossa política, se passam assim. O que o Estadão quer é aquilo que os corifeus do PT querem: que Sarney se desincumba da Presidência do Senado, pois lá ele está atrapalhando os projetos estratégicos do partido governante, a começar pela definição da equação sucessória, seja qual for o desejo real de Lula e do PT. Até agora ninguém, nem mesmo o Estadão, pediu a renúncia ao mandato ou a cassação. O foco é tirar Sarney do posto onde ele atrapalha. O Estadão não quer, e nunca quis, servir de pedagogo para que boas práticas políticas prevaleçam.
O jornal paulista usa duplamente da má fé. Primeiro, por esconder, por detrás do farisaísmo moralista, o moto real de sua campanha, que é tirar o velho coronel Ribamar do Maranhão de onde ele está. Segundo, por não revelar que o atual partido governante é ainda pior do que Sarney e toda a malta patrimonialista que tem governado este país. Os patrimonialistas sempre quiseram "se arrumar", para usar a consagrada expressão cunhada pelo genial Chico Anísio. Os petistas querem muito mais, querem se perpetuar no poder à moda de Chávez, querem colocar o Brasil integralmente na agenda globalista da esquerda internacional.
Claro que o Estadão se esqueceu de dizer no editorial que a fonte dos diálogos divulgados são gravações que estavam sob a guarda de segredo de Justiça, o que fere não apenas a lei, como também os direitos individuais das pessoas arroladas no processo, incluindo o coronel Ribamar. Ainda uma vez a Polícia Federal foi usada como gerdame do partido governante, uma prática muito perigosa para as instituições democráticas.
Se o patrimonialismo é uma prática política deletéria, mais é ainda aquela que o partido governante tem feito e que não levanta suspeita alguma do editorialista, até porque tudo leva a crer que o jornal está mancomunado com seus interesses inconfessos dessa gente. Malhar o velho Sarney ficou muito fácil, sobretudo depois de ter sua privacidade telefônica, uma conversa com a própria neta, gravada. O golpe foi mortal. Não sei se mesmo Sarney agüentará a pressão que o fato está colocando na opinião pública.
Pelo andar da carruagem, a tática usada pelo velho Ribamar, de tentar administrar nos bastidores, não está funcionando, pois o inimigo é de outro calibre, tem outro ímpeto. Revolucionários sabem muito bem o que querem e não medem os meios para alcançar os objetivos. Sarney terá que ir para o revide, se quiser sobreviver não apenas no cargo, como também na vida política. Lula não é FHC e o PT não é o PSDB. É ver o que está sendo feito na Venezuela e em Honduras e em toda parte que gente da laia petista chegou ao poder. Nunca se esqueça, caro leitor, que apenas uns poucos votos no Senado, entre eles o de José Sarney, separam o PT do seu projeto político continuísta, em rumo do poder total. Eu realmente espero que Sarney não seja derrotado desta vez. É o melhor para o Brasil.
Estadão: militância petista implacável
Nivaldo Cordeiro | 24 Julho 2009
O editorial de hoje do Estadão (Linhas ocupadas) é um exemplo de como é possível transformar uma opinião verdadeira em uma peça de propaganda suja, que serve para desinformar o público leitor e para mobilizá-lo contra os inimigos políticos do petismo. Uma opinião verdadeira pode esconder uma grande mentira dentro da argumentação erística. Ninguém haverá de discordar quando o editorialista escreveu: "É material didático de primeira ordem para um curso introdutório de ciência política, quando se trata de explicar o conceito de patrimonialismo - a apropriação dos bens públicos por grupos enquistados em instâncias dos poderes de Estado -, descrever como o esquema funciona numa situação concreta e analisar a mentalidade dos envolvidos. O material são transcrições de telefonemas interceptados pela Polícia Federal, com autorização judicial, no curso da Operação Barrica. A investigação, por sinal, levou ao indiciamento, por lavagem de dinheiro, tráfico de influência e formação de quadrilha, do primogênito do presidente do Senado, o empresário Fernando Sarney, que cuida dos negócios da família no setor de comunicação. A nora do senador, Teresa Murad, e outros oito suspeitos também foram indiciados".
O ponto é que ninguém informado na opinião pública ignorará que as coisas, de fato, em nossa política, se passam assim. O que o Estadão quer é aquilo que os corifeus do PT querem: que Sarney se desincumba da Presidência do Senado, pois lá ele está atrapalhando os projetos estratégicos do partido governante, a começar pela definição da equação sucessória, seja qual for o desejo real de Lula e do PT. Até agora ninguém, nem mesmo o Estadão, pediu a renúncia ao mandato ou a cassação. O foco é tirar Sarney do posto onde ele atrapalha. O Estadão não quer, e nunca quis, servir de pedagogo para que boas práticas políticas prevaleçam.
O jornal paulista usa duplamente da má fé. Primeiro, por esconder, por detrás do farisaísmo moralista, o moto real de sua campanha, que é tirar o velho coronel Ribamar do Maranhão de onde ele está. Segundo, por não revelar que o atual partido governante é ainda pior do que Sarney e toda a malta patrimonialista que tem governado este país. Os patrimonialistas sempre quiseram "se arrumar", para usar a consagrada expressão cunhada pelo genial Chico Anísio. Os petistas querem muito mais, querem se perpetuar no poder à moda de Chávez, querem colocar o Brasil integralmente na agenda globalista da esquerda internacional.
Claro que o Estadão se esqueceu de dizer no editorial que a fonte dos diálogos divulgados são gravações que estavam sob a guarda de segredo de Justiça, o que fere não apenas a lei, como também os direitos individuais das pessoas arroladas no processo, incluindo o coronel Ribamar. Ainda uma vez a Polícia Federal foi usada como gerdame do partido governante, uma prática muito perigosa para as instituições democráticas.
Se o patrimonialismo é uma prática política deletéria, mais é ainda aquela que o partido governante tem feito e que não levanta suspeita alguma do editorialista, até porque tudo leva a crer que o jornal está mancomunado com seus interesses inconfessos dessa gente. Malhar o velho Sarney ficou muito fácil, sobretudo depois de ter sua privacidade telefônica, uma conversa com a própria neta, gravada. O golpe foi mortal. Não sei se mesmo Sarney agüentará a pressão que o fato está colocando na opinião pública.
Pelo andar da carruagem, a tática usada pelo velho Ribamar, de tentar administrar nos bastidores, não está funcionando, pois o inimigo é de outro calibre, tem outro ímpeto. Revolucionários sabem muito bem o que querem e não medem os meios para alcançar os objetivos. Sarney terá que ir para o revide, se quiser sobreviver não apenas no cargo, como também na vida política. Lula não é FHC e o PT não é o PSDB. É ver o que está sendo feito na Venezuela e em Honduras e em toda parte que gente da laia petista chegou ao poder. Nunca se esqueça, caro leitor, que apenas uns poucos votos no Senado, entre eles o de José Sarney, separam o PT do seu projeto político continuísta, em rumo do poder total. Eu realmente espero que Sarney não seja derrotado desta vez. É o melhor para o Brasil.
Eu adoro essa hiper-direita delirante. Só o prof. Hariovaldo me diverte mais,
ResponderExcluirEsses caras fazem sem querer o que o professor Hariovaldo faz de propósito...
ResponderExcluirOK fechado vou te add aos amingos do blog. Obrigado pela preferencia. SEU BLOG JÁ ESTÁ LINKDADO
ResponderExcluirLUCAS, EDITOR E DONO DO RECORD NO BLOG
FUTURO JORNALISTA! QUEM SABE
Olha, uns dois anos atrás eu acho que teria gente que conseguiria levar isso a sério, e perder a esportiva com um texto desses...
ResponderExcluirHoje em dia realmente é só achar graça.
Cara... HILÁRIO!!! Socorro, o brasil vai virar Venezuela, assim como o governo vai confiscar a poupança de todo mundo...
ResponderExcluirKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK...
Belo texto pra começar a segunda feira...
ALERTA, PRESIDENTE!
ResponderExcluirTá no Blog Cidadania - 2ª feira - 26/07
http://edu.guim.blog.uol.com.br/
"Pesquisas Frias no forno"
Graças a essa aproximação do veículo, fiz contatos por lá que seus tubarões na direção e no generalato mal suspeitam. E foi graças a essa aproximação que conheci jornalistas que labutam naquele aparato político do PSDB que sentem nojo do que presenciam o tempo todo, ou seja, a ligação escancarada do jornal com o partido político e, sobretudo, com FHC e José Serra.
O fato é que fui informado de que o que a mídia está fazendo com Sarney é só aperitivo. Folha, Globo, Estadão, Veja e apêndices, a mando de FHC e de Serra, farão tudo que for humanamente possível para impedir que Lula faça seu sucessor – ou sucessora.
As pesquisas serão usadas para tentar provocar efeito manada entre o eleitorado, ou seja, vendo que a popularidade do presidente e de sua candidata estão caindo, pessoas hesitantes se uniriam ao movimento forjado.
Apesar de ainda haver dúvida sobre a entrada do Ibope e, sobretudo, do instituto Sensus no esquema supostamente encabeçado pelo Datafolha, as conversas estão acontecendo e, em breve, sairiam ao menos pesquisas Ibope e Datafolha mostrando queda da popularidade de Lula e de Dilma. E uma das pesquisas dirá que a causa da perda de popularidade do presidente e da ministra foi o apoio deles ao senador e ex-presidente José Sarney.
Graças a essa aproximação do veículo, fiz contatos por lá que seus tubarões na direção e no generalato mal suspeitam. E foi graças a essa aproximação que conheci jornalistas que labutam naquele aparato político do PSDB que sentem nojo do que presenciam o tempo todo, ou seja, a ligação escancarada do jornal com o partido político e, sobretudo, com FHC e José Serra.
O fato é que fui informado de que o que a mídia está fazendo com Sarney é só aperitivo. Folha, Globo, Estadão, Veja e apêndices, a mando de FHC e de Serra, farão tudo que for humanamente possível para impedir que Lula faça seu sucessor – ou sucessora.
As pesquisas serão usadas para tentar provocar efeito manada entre o eleitorado, ou seja, vendo que a popularidade do presidente e de sua candidata estão caindo, pessoas hesitantes se uniriam ao movimento forjado.
Apesar de ainda haver dúvida sobre a entrada do Ibope e, sobretudo, do instituto Sensus no esquema supostamente encabeçado pelo Datafolha, as conversas estão acontecendo e, em breve, sairiam ao menos pesquisas Ibope e Datafolha mostrando queda da popularidade de Lula e de Dilma. E uma das pesquisas dirá que a causa da perda de popularidade do presidente e da ministra foi o apoio deles ao senador e ex-presidente José Sarney.
(continua..)
IMPERDÍVEL…
ResponderExcluirSocrates entrevista Ciro. E Ciro solta a língua:
É UMA MÍDIA ...
Partidária, Conservadora, Facciosa e Nepotista
CINCO famílias no País comandam os orgãos de comunicação.
Eles me “odeiam” por dizer isso, diz Ciro Gomes.
É uma mídia que prega a novelização do escândalo.
Mas é uma Mídia que esconde “descaradamente” o custo do
Km do Rodoanel em SP: 50 milhões reais por quilômetro/construído.
Ninguém toca no assunto.
SOCRATES ENTREVISTA CIRO GOMES
http://www.youtube.com/watch?v=vbzqRgF0JN4&feature=player_embedded
Qual o partido político que não quer ser dono da maquina estatal? Lembro que quando o PSDB tinha o governo federal correu notícias de que tinham a intenção de ficarem vinte anos no poder, o que acabou em oito. Eram criticáveis naquele momento...não.. e nem o PT agora... e nem o próximo.Apenas faz parte do jogo.No Brasil não tem como existir um Chaves, por muito menos governantes já foram tirados do Poder, e não tenho dúvidas qualquer aventura nesse sentido, infelizmente para a Democracia, um poder Maior intervém.
ResponderExcluirUm texto-lixo deste é espaço perdido postar
ResponderExcluirMídia Suja
Habemus Lula Light