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Prá que discutir com madame?

Outro bom post de Luis Nassif, desta vez sobre artigo da impagável Danuza Leão. Duro não é a moça pensar o que pensa, nem escrever o que escreve, mas é a Folha publicar tamanhã bobagem. A seguir, o comentário de Nassif, reproduzido tal como saiu em seu blog.

Madame diz que a raça não melhora

DANUZA LEÃO
A fome
Está mais do que na hora de lei limitar a dois o número de filhos, e quem ultrapassar não ter mais Bolsa Família

SEGUNDO A ONU, vai a 1 bilhão o número de pessoas que passam fome no mundo; pois nem assim o governo Lula ataca com seriedade (nem sem) o problema do controle da natalidade. Sem esse controle, mais e mais gente nasce, e em alguns anos o bilhão vai se transformar em 2, 3, 4 bilhões. Quanto mais pobre é o país, quanto mais pobre a região do país, mais ignorante é a população, que, sem uma orientação para valer, vai continuar fazendo a única coisa que sabe: procriar.

Comentário

Isso que dá quando o parajornalismo de variedade se mete a opinar sobre tudo. A taxa de natalidade do país está em queda livre faz anos, justamente por conta das melhoriais sociais e dos programas de planejamento familiar oferecidos a famílias que podem escolher. Um dos grandes trunfos do país para as próximas décadas é a questão demográfica, justamente devido à redução do tamanho das filhas pobres.
E a Danuza, defensora dos modelos liberais, propõe um controle chinês sobre as famílias pobres.
Bom, como dizia Janet de Almeida, “prá que discutir com madame”:
Madame diz que a raça não melhora / que a vida piora / por causa do samba /. Madame diz que o samba é pecado / o samba, coitado / precisa acabar.

Comentários

  1. Essa velha é uma múmia, um zumbi que fala, já morreu, seu pensamento parou nos anos sessenta, no que havia de pior nessa época...

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  2. Essa senhora que nem a idade aceita e ultimamente tenta algum prestígio ao atacar sistematicamente o governo Lula, um dia pensou ficar na história e buscou sempre tentar se firmar como alguma coisa: foi irmã da bela Nara Leão, "esposa" do grande Samuel Wainer, ultimamente ataca garotos jovens com dificuldades financeiras imediatas no eixo Paris-NY. Sempre tentou ser chique, mas por esse artigo nota-se que está mais brega do que nunca.

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