Pular para o conteúdo principal

Jô Soares compara Lula a Churchill

Pode parecer incrível, e é. No seu programa de ontem à noite, na verdade madrugada de hoje, o apresentador Jô Soares reuniu as suas "meninas" para discutir política. Lá pelas tantas, o assunto foi o "abraço" de Lula a Fernando Collor. As tais meninas, todas jornalistas bem escoladas, mostraram-se indignadas. Pois foi Jô quem defendeu o presidente, anotando que a postura de Estadista exige mesmo este tipo de comportamento - relevar antigos desentendimentos e celebrar alianças que podem parecer estranhas. Para reforçar seu argumento, Jô lembrou o exemplo de Winston Churchill, o premiê inglês que se aliou a Stálin para derrotar Hitler. Até agora este blogueiro não entendeu se Jô quis elogiar Lula ou se estava sacaneando o presidente. Cartas para a redação!!

Comentários

  1. É uma das perguntas mais perguntadas nos hospícios do país: Jô Soares é "muito inteligente" ou é só "Chato pra caralho"?

    A nossa opinião será expressa em uma estampa de camiseta a ser lançada em breve.

    ResponderExcluir
  2. Engraçado... quando falam do Collor nunca lembram que esse cara f...u o Lula (antes que os outros brasileiros), e elas com os colegas jornalistas foram cúmplices!e por que essas "meninas de antigamente" não se escandalizam vendo a foto do Guerra apertando a mão do Severino? hora hora... que bando de hipócritas!

    ResponderExcluir
  3. Magalhães, acho que valia, se você tiver disponibilidade, uma artigo sobre as meninas do Jô e a função política que tentam exercer no programa.

    ResponderExcluir
  4. Reforço a sugestão do Mendes: faz um raio X das véias.

    ResponderExcluir
  5. O Jô foi bem sincero Luiz e calou a boca de algumas daquelas meninas. Ao contrário delas, ele pode ser muito crítico, mas não fala em nome de uma corrente política ou ideológica. Sabe elogiar quando ele concorda. Elogiou muito Lula tb pela ação externa.

    As meninas, tirando a bela Flávia, são insuportáveis. O que é aquela Lilian, e a Tarram?

    Meu Deus.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

O Entrelinhas não censura comentaristas, mas não publica ofensas pessoais e comentários com uso de expressões chulas. Os comentários serão moderados, mas são sempre muito bem vindos.

Postagens mais visitadas deste blog

Rogério Andrade, o rei do bicho

No dia 23 de novembro do ano passado, o pai de Rodrigo Silva das Neves, cabo da Polícia Militar do Rio de Janeiro, foi ao batalhão da PM de Bangu, na Zona Oeste carioca, fazer um pedido. O homem, um subtenente bombeiro reformado, queria que os policiais do quartel parassem de bater na porta de sua casa à procura do filho — cuja prisão fora decretada na semana anterior, sob a acusação de ser um dos responsáveis pelo assassinato cinematográfico do bicheiro Fernando Iggnácio, executado com tiros de fuzil à luz do dia num heliporto da Barra da Tijuca. Quando soube que estava sendo procurado, o PM fugiu, virou desertor. Como morava numa das maiores favelas da região, a Vila Aliança, o pai de Neves estava preocupado com “ameaças e cobranças” de traficantes que dominam o local por causa da presença frequente de policiais. Antes de sair, no entanto, o bombeiro confidenciou aos agentes do Serviço Reservado do quartel que, “de fato, seu filho trabalhava como segurança do contraventor Rogério And...

Dica da semana: Nine Perfect Strangers, série

Joia no Prime traz drama perturbador que consagra Nicole Kidman  Dizer que o tempo não passou para Nicole Kidman seria tão leviano quanto irresponsável. E isso é bom. No charme (ainda fatal) de seus 54 anos, a australiana mostra que tem muita lenha para queimar e escancara o quanto as décadas de experiência lhe fizeram bem, principalmente para composição de personagens mais complexas e maduras. Nada de gatinhas vulneráveis. Ancorando a nova série Nine Perfect Strangers, disponível na Amazon Prime Video, a eterna suicide blonde de Hollywood – ok, vamos dividir o posto com Sharon Stone – empresta toda sua aura de diva para dar vida à mística Masha, uma espécie de guru dos novos tempos que desenvolveu uma técnica terapêutica polêmica, pouco acessível e para lá de exclusiva. Em um lúdico e misterioso retiro, a “Tranquillum House”, a exotérica propõe uma nova abordagem de tratamento para condições mentais e psicossociais manifestadas de diferentes formas em cada um dos nove estranhos, “...

No pior clube

O livro O Crepúsculo da Democracia, da escritora e jornalista norte-americana Anne Applebaum, começa numa festa de Réveillon. O local: Chobielin, na zona rural da Polônia. A data: a virada de 1999 para o ano 2000. O prato principal: ensopado de carne com beterrabas assadas, preparado por Applebaum e sua sogra. A escritora, que já recebeu o maior prêmio do jornalismo nos Estados Unidos, o Pulitzer, é casada com um político polonês, Radosław Sikorski – na época, ele ocupava o cargo de ministro do Interior em seu país. Os convidados: escritores, jornalistas, diplomatas e políticos. Segundo Applebaum, eles se definiam, em sua maioria, como “liberais” – “pró-Europa, pró-estado de direito, pró-mercado” – oscilando entre a centro-direita e a centro-esquerda. Como costuma ocorrer nas festas de Réveillon, todos estavam meio altos e muito otimistas em relação ao futuro. Todos, é claro, eram defensores da democracia – o regime que, no limiar do século XXI, parecia ser o destino inevitável de toda...