Já não era sem tempo o que vai relatado na matéria abaixo, da Folha Online. Michel Temer (PMDB-SP) é um político hábil, está aproveitando o vácuo da crise no Senado para tentar resolver a da Câmara com o menor rebuliço possível. Se vai conseguir ou não, são outros quinhentos. Mas que é um esperto, o nobre deputado, não resta a menor sombra de dúvida.
Temer vai abrir 44 processos administrativos contra servidores por venda de passagens
MÁRCIO FALCÃO
da Folha Online, em Brasília
O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), determinou nesta quinta-feira que a Corregedoria da Casa investigue a participação de deputados na venda da cota de passagens aéreas. Temer decidiu ainda abrir 44 processos administrativos contra servidores que tiveram o envolvimento confirmado pela comissão criada para apurar o comércio de bilhetes aéreos da Câmara.
O comando da Câmara decidiu manter em sigilo os nomes dos servidores e dos parlamentares que estão sob suspeita. Os deputados não foram ouvidos porque a comissão de sindicância era formada por funcionários e não pode ouvir depoimento.
O relatório da comissão não foi divulgado. Os técnicos analisaram se há ou não uma espécie de máfia das passagens. A suspeita é que funcionários de gabinetes vendiam bilhetes da cota dos parlamentares para agências de turismo. Essas empresas, por sua vez, revendiam as passagens para clientes e repassavam parte dos recursos para funcionários.
Temer vai abrir 44 processos administrativos contra servidores por venda de passagens
MÁRCIO FALCÃO
da Folha Online, em Brasília
O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), determinou nesta quinta-feira que a Corregedoria da Casa investigue a participação de deputados na venda da cota de passagens aéreas. Temer decidiu ainda abrir 44 processos administrativos contra servidores que tiveram o envolvimento confirmado pela comissão criada para apurar o comércio de bilhetes aéreos da Câmara.
O comando da Câmara decidiu manter em sigilo os nomes dos servidores e dos parlamentares que estão sob suspeita. Os deputados não foram ouvidos porque a comissão de sindicância era formada por funcionários e não pode ouvir depoimento.
O relatório da comissão não foi divulgado. Os técnicos analisaram se há ou não uma espécie de máfia das passagens. A suspeita é que funcionários de gabinetes vendiam bilhetes da cota dos parlamentares para agências de turismo. Essas empresas, por sua vez, revendiam as passagens para clientes e repassavam parte dos recursos para funcionários.
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