Pular para o conteúdo principal

Novo jornal de economia no Brasil?

A nota abaixo está na IstoéDinheiro desta semana, na coluna de João Dória Jr, e chama atenção por dois motivos: primeiro, a legislação não permite que estrangeiros sejam 100% proprietários de jornais no Brasil. E, em segundo lugar, parece estranho que alguém se anime a investir no mercado de impressos nesses tempos de crise. Este blog entrou em contato com a direção do DE para confirmar a notícia. Se for realmente verdade, bom para os coleguinhas, que terão mais um local para trabalhar depois do fechamento da Gazeta Mercantil, ótimo para os leitores, que ganharão uma segunda opção, além do excelente Valor Econômico. Resta saber quem é o sócio brasileiro...

Concorrência
Com o desaparecimento da Gazeta Mercantil, o Valor Econômico estava solitário como jornal de economia e negócios. Estava. O grupo português Diário Econômico vai lançar um novo título em setembro, em São Paulo. Já fixou escritório na avenida Faria Lima, está contratando uma equipe de jornalistas, selecionando equipe comercial e chega com o cofre cheio para competir no mercado.

Comentários

  1. hahahahaha!
    O DCI não existe!

    ResponderExcluir
  2. O DCI e o Diário do Comércio nunca existeiram!

    ResponderExcluir
  3. O DCI teve sua chance. Mas a visão do Nhô Quercia é outra. Se fosse do ramo, Nhô faria seu jornal assumir o posto da Gazeta, já que o DCI tem uns 80 anos de estrada. Mas nhô quer se senador de novo. O DCI é o panfleto dele. Pena!

    DC, tem grana. Mas os véinhos da Associação Comercial de SP tb tem projeto político. Um dia querem ver o Afif no governo. Tão ciscando.A capa do DC geralmente embrulha o estômago da gente. Sem pudor algum.

    Então, Valor, nada de braçada. O novo jornal Diário Economico chega pra ganhar dinheiro. Só concorrerá com o Valor.

    Diferente se DCI e DC realmente estivessem fazendo o papel deles: o de um jornal econômico instalado na maior e mais rica metrópole da AL.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

O Entrelinhas não censura comentaristas, mas não publica ofensas pessoais e comentários com uso de expressões chulas. Os comentários serão moderados, mas são sempre muito bem vindos.

Postagens mais visitadas deste blog

Abaixo o cancelamento

A internet virou o novo tribunal da inquisição — e isso é péssimo Só se fala na rapper Karol Conká, que saiu do BBB, da Rede Globo, com a maior votação da história do programa. Rejeição de 99,17% não é pouca coisa. A questão de seu comportamento ter sido odioso aos olhos do público não é o principal para mim. Sou o primeiro a reconhecer que errei muitas vezes. Tive atitudes pavorosas com amigos e relacionamentos, das quais me arrependo até hoje. Se alguma das vezes em que derrapei como ser humano tivesse ido parar na internet, o que aconteceria? Talvez tivesse de aprender russo ou mandarim para recomeçar a carreira em paragens distantes. Todos nós já fizemos algo de que não nos orgulhamos, falamos bobagem, brincadeiras de mau gosto etc… Recentemente, o ator Armie Hammer, de Me Chame pelo Seu Nome, sofreu acusações de abuso contra mulheres. Finalmente, através do print de uma conversa, acabou sendo responsabilizado também por canibalismo. Pavoroso. Tudo isso foi parar na internet. Ergue

OCDE e o erro do governo na gestão das expectativas

O assunto do dia nas redes é a tal negativa dos Estados Unidos para a entrada do Brasil na OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Enquanto os oposicionistas aproveitam para tripudiar, os governistas tentam colocar panos quentes na questão, alegando que não houve propriamente um veto à presença do Brasil no clube dos grandes, a Série A das nações. Quem trabalha com comunicação corporativa frequentemente escuta a frase "é preciso gerenciar a expectativa dos clientes". O problema todo é que o governo do presidente Bolsonaro vendeu como grande vitória a entrada com apoio de Trump - que não era líquida e certa - do país na OCDE. Ou seja, gerenciou mal a expectativa do cliente, no caso, a opinião pública brasileira. Não deixa de ser irônico que a Argentina esteja entrando na frente, logo o país vizinho cujo próximo governo provavelmente não será dos mais alinhados a Trump. A questão toda é que o Brasil não "perdeu", como o pobre Fla-Flu que impe

Rogério Andrade, o rei do bicho

No dia 23 de novembro do ano passado, o pai de Rodrigo Silva das Neves, cabo da Polícia Militar do Rio de Janeiro, foi ao batalhão da PM de Bangu, na Zona Oeste carioca, fazer um pedido. O homem, um subtenente bombeiro reformado, queria que os policiais do quartel parassem de bater na porta de sua casa à procura do filho — cuja prisão fora decretada na semana anterior, sob a acusação de ser um dos responsáveis pelo assassinato cinematográfico do bicheiro Fernando Iggnácio, executado com tiros de fuzil à luz do dia num heliporto da Barra da Tijuca. Quando soube que estava sendo procurado, o PM fugiu, virou desertor. Como morava numa das maiores favelas da região, a Vila Aliança, o pai de Neves estava preocupado com “ameaças e cobranças” de traficantes que dominam o local por causa da presença frequente de policiais. Antes de sair, no entanto, o bombeiro confidenciou aos agentes do Serviço Reservado do quartel que, “de fato, seu filho trabalhava como segurança do contraventor Rogério And