Palpite de um dos mais lúcidos militantes do PSOL: se a crise não se agravar mais (ele acha que se agrava) e continuar nesta toada, ou melhorar um pouco (ele duvida que melhore), e salvo o surgimento de um mega-escândalo envolvendo a ministra da Casa Civil (ele duvida que apareça algo assim), Dilma Rousseff já pode preparar o figurino para subir a rampa do Palácio do Planalto no dia 1° de janeiro de 2011. Analista político dos bons, o militante, que por sua relação com o partido prefere manter-se no anonimato, explica que a conjuntura é extremamente favorável à candidata do presidente porque ele, Lula, com sua incomensurável capacidade de comunicação, já conseguiu convencer a população de que a crise não afetou o Brasil como está afetando outros países em função das políticas adotadas por seu governo. E mais: conseguiu convecer o povão que em breve tudo voltará ao normal e o crescimento será ainda maior. "Nem os trabalhadores demitidos na Embraer toparam fazer piquetes porque estão convencidos de que serão recontratados em breve", afirma, perplexo, o militante, dos bem experientes nas mobilizações e greves em São Paulo. A ver.
O livro O Crepúsculo da Democracia, da escritora e jornalista norte-americana Anne Applebaum, começa numa festa de Réveillon. O local: Chobielin, na zona rural da Polônia. A data: a virada de 1999 para o ano 2000. O prato principal: ensopado de carne com beterrabas assadas, preparado por Applebaum e sua sogra. A escritora, que já recebeu o maior prêmio do jornalismo nos Estados Unidos, o Pulitzer, é casada com um político polonês, Radosław Sikorski – na época, ele ocupava o cargo de ministro do Interior em seu país. Os convidados: escritores, jornalistas, diplomatas e políticos. Segundo Applebaum, eles se definiam, em sua maioria, como “liberais” – “pró-Europa, pró-estado de direito, pró-mercado” – oscilando entre a centro-direita e a centro-esquerda. Como costuma ocorrer nas festas de Réveillon, todos estavam meio altos e muito otimistas em relação ao futuro. Todos, é claro, eram defensores da democracia – o regime que, no limiar do século XXI, parecia ser o destino inevitável de toda
A única variável que pode mudar isso é John Aécio Neves.
ResponderExcluirSe ele entrar no meio, fica difícil.
Mas Serra? Serra vai ser engolido pela internet antes da primeira propaganda política na tv.
E o Aécio, o Serra derruba com o primeiro dossiê, porque se tem uma coisa que nunca perturbou o Serra é a lealdade com o PSDB. Ele só é leal a seus próprios desejos, como foi à d. Ruth.
ResponderExcluirPor favor, estão embarcando nessa nova tentativa de lançar o Aecio como um cara legal, um cara bom, diferente do Serra? Ele é alternativa para o caso da candidatura Serra fazer água, não uma alternativa a Dilma.
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