Pular para o conteúdo principal

Mainardi, o "muso" do movimento Cansei

Começa assim o artigo do colunista Diogo Mainardi, na revista Veja desta semana: "Quando é que derrubaremos Lula?". Reinaldo Azevedo, o blogueiro que faz sorrir a direita brasileira, anda dizendo que o movimento "Cansei" não é golpista. Ele também acha que Mainardi pega leve com o presidente. A conclusão deste blog é que essa gente exige o "direito legítimo de se expressar de forma golpista", como diria o Reinaldão. O lado bom da história é que só figuras do porte do João Dória Júnior, Alencar Burti e o tal do D'Urso compraram a briga. Nem a turma das televisões aceitaram bancar a palhaçada, conforme informa na Folha de hoje a colunista Mônica Bergamo.

Comentários

  1. Entrelinhas, você acha que o "cansei" só se resume ao que o "dinheiro" engloba. Aliás é o que o petismo lulista pensa. Só pensa no "plata".

    Setores religiosos há tempos "cansaram". Estão espalhados e invisíveis. Um pouco apagados é verdade. Mas, um "Cansei" desses da vida reacende uma luz...

    Entenda melhor o significado de um "cansei".

    Tem asas? Mas, também pode ter juba, patas,...

    Ufa! Cansei...

    ResponderExcluir
  2. O Lula disse "a gente tem duas orelhas, uma para escutar vaia e outra para escutar aplauso. Os que estão vaiando eram os que deveriam estar aplaudindo. Os que estão vaiando, posso garantir, foram os que mais ganharam dinheiro nesse país, no meu governo."

    Entrelinhas, diga ao Lula que ele tem é que abrir os olhos.

    ResponderExcluir
  3. Atualmente no Brasil, a palavra de ordem das esquerdas é o bordão – “se você não está comigo, está contra “migo”. Isso significa que eles podem fazer e desfazer à vontade, abusar do poder e da paciência de todos, usar o dinheiro dos impostos pra enriquecer ou para escusas negociatas que favorecem os amigos, e tá tudo bem, na boa....e coitado daquele que ousar protestar! É imediatamente rotulado como “extremista de direita”, “filhote de ditadura” , “elite branca” e outras pérolas. Democracia e bem comum, honestidade e bom uso do dinheiro público pra essa gente só são conceitos válidos se servirem aos seus próprios interesses. Não vejo nada demais no movimento “Cansei”. É um direito das pessoas numa democracia de protestar contra o que não lhes apetece, direito esse que está sendo amplamente violado no Brasil. E eu cansei. Por isso mesmo não moro mais no Brasil, não me arrependo, nem pretendo voltar.

    ResponderExcluir
  4. Embora seja apartidário, tenho alguma simpatia pelo PSOL. Também não gosto de ver sucessões as de escândalos do governo do Lula do tipo mensalão, dólar na cueca, caso Lulinha e Telemar, etc... Além disto, também não concordo em ver que grande parte dos impostos que pago (e não é pouco) serve para pagar juros pro capital especulativo, logo, vai parar nas mãos de banqueiros (muitos deles contribuintes das campanhas do PT). Assim, gostaria que alguém me ajudasse com a seguinte questão: Como posso expressar minha reprovação e este governo sem ser taxado de "direitista" ou, pior ainda, golpista? Espero que o PT não chegue ao ponto de criar milícias para-militares para "neutralizar" os que eles chamam de golpistas.

    ResponderExcluir
  5. A Direita, como sempre, não entende nada. É claro que os membros do "cansei" não são todos homens de dinheiro, mas a _ideologia_ do movimento é controlada por eles - isso é tão difícil de entender? O que parece difícil de entender para a nossa classe média é o seguinte: o Governo Lula é um governo igual a qualquer outro anterior, mas protegido pela sua prática assistencialista, que, bem ou mal, responde a alguns interesses _reais_ dos nossos destituídos. Se a classe média quer criar uma alternativa, terá de , de alguma forma, incorporar as reivindicações destes destituídos no bolo. É tão difícil de entender assim?

    ResponderExcluir

Postar um comentário

O Entrelinhas não censura comentaristas, mas não publica ofensas pessoais e comentários com uso de expressões chulas. Os comentários serão moderados, mas são sempre muito bem vindos.

Postagens mais visitadas deste blog

Abaixo o cancelamento

A internet virou o novo tribunal da inquisição — e isso é péssimo Só se fala na rapper Karol Conká, que saiu do BBB, da Rede Globo, com a maior votação da história do programa. Rejeição de 99,17% não é pouca coisa. A questão de seu comportamento ter sido odioso aos olhos do público não é o principal para mim. Sou o primeiro a reconhecer que errei muitas vezes. Tive atitudes pavorosas com amigos e relacionamentos, das quais me arrependo até hoje. Se alguma das vezes em que derrapei como ser humano tivesse ido parar na internet, o que aconteceria? Talvez tivesse de aprender russo ou mandarim para recomeçar a carreira em paragens distantes. Todos nós já fizemos algo de que não nos orgulhamos, falamos bobagem, brincadeiras de mau gosto etc… Recentemente, o ator Armie Hammer, de Me Chame pelo Seu Nome, sofreu acusações de abuso contra mulheres. Finalmente, através do print de uma conversa, acabou sendo responsabilizado também por canibalismo. Pavoroso. Tudo isso foi parar na internet. Ergue

Rogério Andrade, o rei do bicho

No dia 23 de novembro do ano passado, o pai de Rodrigo Silva das Neves, cabo da Polícia Militar do Rio de Janeiro, foi ao batalhão da PM de Bangu, na Zona Oeste carioca, fazer um pedido. O homem, um subtenente bombeiro reformado, queria que os policiais do quartel parassem de bater na porta de sua casa à procura do filho — cuja prisão fora decretada na semana anterior, sob a acusação de ser um dos responsáveis pelo assassinato cinematográfico do bicheiro Fernando Iggnácio, executado com tiros de fuzil à luz do dia num heliporto da Barra da Tijuca. Quando soube que estava sendo procurado, o PM fugiu, virou desertor. Como morava numa das maiores favelas da região, a Vila Aliança, o pai de Neves estava preocupado com “ameaças e cobranças” de traficantes que dominam o local por causa da presença frequente de policiais. Antes de sair, no entanto, o bombeiro confidenciou aos agentes do Serviço Reservado do quartel que, “de fato, seu filho trabalhava como segurança do contraventor Rogério And

OCDE e o erro do governo na gestão das expectativas

O assunto do dia nas redes é a tal negativa dos Estados Unidos para a entrada do Brasil na OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Enquanto os oposicionistas aproveitam para tripudiar, os governistas tentam colocar panos quentes na questão, alegando que não houve propriamente um veto à presença do Brasil no clube dos grandes, a Série A das nações. Quem trabalha com comunicação corporativa frequentemente escuta a frase "é preciso gerenciar a expectativa dos clientes". O problema todo é que o governo do presidente Bolsonaro vendeu como grande vitória a entrada com apoio de Trump - que não era líquida e certa - do país na OCDE. Ou seja, gerenciou mal a expectativa do cliente, no caso, a opinião pública brasileira. Não deixa de ser irônico que a Argentina esteja entrando na frente, logo o país vizinho cujo próximo governo provavelmente não será dos mais alinhados a Trump. A questão toda é que o Brasil não "perdeu", como o pobre Fla-Flu que impe