Vale a pena ler o que escreve Fernando Rodrigues, colunista da Folha, sobre o acidente. A direita babona adoraria que os defeitos na pistas fossem a causa da tragédia. Talvez não seja bem este o caso...
Avião tocou no ponto correto da pista e
continuou em linha reta e alta velocidade
O comandante da FAB (Força Aérea Brasileira), Juniti Saito, recebeu informações dos funcionários da torre de controle do aeroporto de Congonhas atestando que o Airbus A-320 da TAM tocou a pista no local correto ao tentar aterrissar. Por alguma razão, disseram os funcionários, o avião continuou em alta velocidade. Esse dado terá de ser confirmado pela caixa-preta da aeronave.
Tocar o solo no local correto numa aterrissagem é o primeiro requisito para que a operação seja bem sucedida. Em seguida, o piloto deve empreender as ações necessárias para frear o equipamento. Ainda não se sabe a razão pela qual a velocidade não foi reduzida o tanto necessário.
Essa é a primeira informação técnica disponível, por enquanto, a respeito do acidente com o vôo 3054 da TAM no início da noite desta terça-feira (17.jul.2007) em Congonhas.
O fato de o avião ter continuado em alta velocidade depois de ter atingido o solo –informação pendente de ser oficialmente confirmada com dados da caixa-preta– praticamente descarta a hipótese de defeitos na pista de Congonhas. Quando o avião derrapa por deficiência da pista quase sempre ocorre uma mudança imediata na trajetória em solo. As informações preliminares dão conta de que o Airbus da TAM seguiu em linha reta quase até o final da pista, sem frear nem perder a direção.
Em algum momento da aterrissagem, o piloto ou alguém na cabine de comando falou algo que teria sido identificado pela torre de Congonhas como uma menção a "virar" a rota do avião. Mas ainda não está claro em que momento esse tipo de informação foi captada --se logo quando o avião tocou o solo, se na metade da pista ou no seu final, quando o Airbus acabou fazendo a curva e atingindo um edifício da TAM Express.
Por que isso teria acontecido? Não se sabe. Pode ter ocorrido algum defeito no aparelho que o impediu de frear (as turbinas não reverteram, os freios não funcionaram, enfim, várias possibilidades a serem estudadas e investigadas).
Espera-se que os dados da caixa-preta possam dirimir essas dúvidas.
Há grandes esperanças de a caixa-preta do avião ser encontrada intacta, pois nesse tipo de aparelho o equipamento fica conservado na cauda –a única parte que não foi totalmente consumida pelas chamas nas horas que se seguiram ao acidente.
O fogo demorou várias horas para ser debelado por causa de duas possíveis razões. Primeiro, o tanque do Airbus estava relativamente cheio (o avião seguiria viagem sem abastecer em São Paulo). A segunda possibilidade é a proximidade com o posto de gasolina, atingido na queda.
Quem esteve no local do acidente acredita que o número de vítimas em terra possa subir para casa de várias dezenas. No avião, são poucas ou quase nulas as possibilidades de alguém ter sobrevivido.
Avião tocou no ponto correto da pista e
continuou em linha reta e alta velocidade
O comandante da FAB (Força Aérea Brasileira), Juniti Saito, recebeu informações dos funcionários da torre de controle do aeroporto de Congonhas atestando que o Airbus A-320 da TAM tocou a pista no local correto ao tentar aterrissar. Por alguma razão, disseram os funcionários, o avião continuou em alta velocidade. Esse dado terá de ser confirmado pela caixa-preta da aeronave.
Tocar o solo no local correto numa aterrissagem é o primeiro requisito para que a operação seja bem sucedida. Em seguida, o piloto deve empreender as ações necessárias para frear o equipamento. Ainda não se sabe a razão pela qual a velocidade não foi reduzida o tanto necessário.
Essa é a primeira informação técnica disponível, por enquanto, a respeito do acidente com o vôo 3054 da TAM no início da noite desta terça-feira (17.jul.2007) em Congonhas.
O fato de o avião ter continuado em alta velocidade depois de ter atingido o solo –informação pendente de ser oficialmente confirmada com dados da caixa-preta– praticamente descarta a hipótese de defeitos na pista de Congonhas. Quando o avião derrapa por deficiência da pista quase sempre ocorre uma mudança imediata na trajetória em solo. As informações preliminares dão conta de que o Airbus da TAM seguiu em linha reta quase até o final da pista, sem frear nem perder a direção.
Em algum momento da aterrissagem, o piloto ou alguém na cabine de comando falou algo que teria sido identificado pela torre de Congonhas como uma menção a "virar" a rota do avião. Mas ainda não está claro em que momento esse tipo de informação foi captada --se logo quando o avião tocou o solo, se na metade da pista ou no seu final, quando o Airbus acabou fazendo a curva e atingindo um edifício da TAM Express.
Por que isso teria acontecido? Não se sabe. Pode ter ocorrido algum defeito no aparelho que o impediu de frear (as turbinas não reverteram, os freios não funcionaram, enfim, várias possibilidades a serem estudadas e investigadas).
Espera-se que os dados da caixa-preta possam dirimir essas dúvidas.
Há grandes esperanças de a caixa-preta do avião ser encontrada intacta, pois nesse tipo de aparelho o equipamento fica conservado na cauda –a única parte que não foi totalmente consumida pelas chamas nas horas que se seguiram ao acidente.
O fogo demorou várias horas para ser debelado por causa de duas possíveis razões. Primeiro, o tanque do Airbus estava relativamente cheio (o avião seguiria viagem sem abastecer em São Paulo). A segunda possibilidade é a proximidade com o posto de gasolina, atingido na queda.
Quem esteve no local do acidente acredita que o número de vítimas em terra possa subir para casa de várias dezenas. No avião, são poucas ou quase nulas as possibilidades de alguém ter sobrevivido.
Luiz,
ResponderExcluirEscrevi sobre o acidente tambem. Se puder, dê uma passada pelo Sorrisos.
Bjs.
Thais