Uma análise do material que foi publicado neste final de semana nos jornais e revistas mostra que o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) de certa forma passou incólume no noticiário, embora algumas matérias tenham tratado do seu caso. É que não houve fatos novos, e todo escândalo é movido a fatos novos. No caso de Joaquim Roriz (PMDB-DF), a revista Veja explicou como teria sido feita a partilha dos tais R$ 2,2 milhões sacados do Banco de Brasília (BRB) e a finalidade do recurso (pagar propinas para juízes). Como sempre, não dá para levar Veja totalmente a sério, mas independentemente da versão ser falsa ou verdadeira, é mais uma história para Roriz explicar. Até agora, vamos ser francos, ele não explicou coisa alguma, apenas apresentou uma história que nem uma criança de 5 anos engole.
A internet virou o novo tribunal da inquisição — e isso é péssimo Só se fala na rapper Karol Conká, que saiu do BBB, da Rede Globo, com a maior votação da história do programa. Rejeição de 99,17% não é pouca coisa. A questão de seu comportamento ter sido odioso aos olhos do público não é o principal para mim. Sou o primeiro a reconhecer que errei muitas vezes. Tive atitudes pavorosas com amigos e relacionamentos, das quais me arrependo até hoje. Se alguma das vezes em que derrapei como ser humano tivesse ido parar na internet, o que aconteceria? Talvez tivesse de aprender russo ou mandarim para recomeçar a carreira em paragens distantes. Todos nós já fizemos algo de que não nos orgulhamos, falamos bobagem, brincadeiras de mau gosto etc… Recentemente, o ator Armie Hammer, de Me Chame pelo Seu Nome, sofreu acusações de abuso contra mulheres. Finalmente, através do print de uma conversa, acabou sendo responsabilizado também por canibalismo. Pavoroso. Tudo isso foi parar na internet. Ergue
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