Uma análise do material que foi publicado neste final de semana nos jornais e revistas mostra que o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) de certa forma passou incólume no noticiário, embora algumas matérias tenham tratado do seu caso. É que não houve fatos novos, e todo escândalo é movido a fatos novos. No caso de Joaquim Roriz (PMDB-DF), a revista Veja explicou como teria sido feita a partilha dos tais R$ 2,2 milhões sacados do Banco de Brasília (BRB) e a finalidade do recurso (pagar propinas para juízes). Como sempre, não dá para levar Veja totalmente a sério, mas independentemente da versão ser falsa ou verdadeira, é mais uma história para Roriz explicar. Até agora, vamos ser francos, ele não explicou coisa alguma, apenas apresentou uma história que nem uma criança de 5 anos engole.
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
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