Em mais uma colaboração para este blog, Jorge Rodini, diretor do instituto de pesquisas Engrácia Garcia, comenta a irritação da classe média com o governo federal, que parece estar no auge após o acidente com o Airbus da TAM. A seguir, a íntegra do comentário:
A classe média começa a dar mostras de impaciência com Lula. O episódio trágico de Congonhas, a vaia solene no Maracanã na abertura do Pan e apupos espalhados por outras capitais corroboram este sentimento da classe que mais sofreu nestas últimas gestões.
Parece que o maior estrago a imagem de Lula vem de seus correligionários. A ministra Marta Suplicy detonou um "Relaxa e Goza" no meio do caos aéreo. Marcos Aurélio "top top top" Garcia e seu assessor trapalhão mandaram não se sabe quem se ferrar. Agora o brigadeiro demitido diz que tudo que entra, sai; ou tudo que sobe, desce. Isto depois de ter ensinado como "cozinhar" o pepino.
Há que se ter um mínimo de bom senso na hora de dar declarações à imprensa. Em momentos críticos da vida nacional, autoridades com responsabilidades até acima de suas potencialidades deveriam ter respeito à dor de quem sofre com a incompetência.
As expressões chulas e os sorrisos de escárnio em nada contribuem para minimizar os transtornos e os prejuízos. Eles só alavancam a indignação de quem ouve, os brasileiros pagadores de impostos.
O silêncio que a classe média se permitiu nestes últimos tempos está se transformando em pedido de socorro. A lamúria contida começa a virar um grito rouco.O urro das arquibancadas vai ganhando as avenidas, as alamedas e os viadutos.
Lula não percebeu que a crise campeia ao seu lado. As frases de sentido mais do que pornográfico dos membros do governo sublinham o caráter mesquinho desta disputa com a verdade. No Brasil, o andar do meio é muito próximo ao andar de baixo.
É melhor para todos que se respeite e se devolva a dignidade a classe média, sob pena de que as frases infelizes balizem as próximas avaliações do governo.
A classe média começa a dar mostras de impaciência com Lula. O episódio trágico de Congonhas, a vaia solene no Maracanã na abertura do Pan e apupos espalhados por outras capitais corroboram este sentimento da classe que mais sofreu nestas últimas gestões.
Parece que o maior estrago a imagem de Lula vem de seus correligionários. A ministra Marta Suplicy detonou um "Relaxa e Goza" no meio do caos aéreo. Marcos Aurélio "top top top" Garcia e seu assessor trapalhão mandaram não se sabe quem se ferrar. Agora o brigadeiro demitido diz que tudo que entra, sai; ou tudo que sobe, desce. Isto depois de ter ensinado como "cozinhar" o pepino.
Há que se ter um mínimo de bom senso na hora de dar declarações à imprensa. Em momentos críticos da vida nacional, autoridades com responsabilidades até acima de suas potencialidades deveriam ter respeito à dor de quem sofre com a incompetência.
As expressões chulas e os sorrisos de escárnio em nada contribuem para minimizar os transtornos e os prejuízos. Eles só alavancam a indignação de quem ouve, os brasileiros pagadores de impostos.
O silêncio que a classe média se permitiu nestes últimos tempos está se transformando em pedido de socorro. A lamúria contida começa a virar um grito rouco.O urro das arquibancadas vai ganhando as avenidas, as alamedas e os viadutos.
Lula não percebeu que a crise campeia ao seu lado. As frases de sentido mais do que pornográfico dos membros do governo sublinham o caráter mesquinho desta disputa com a verdade. No Brasil, o andar do meio é muito próximo ao andar de baixo.
É melhor para todos que se respeite e se devolva a dignidade a classe média, sob pena de que as frases infelizes balizem as próximas avaliações do governo.
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