O Brasil não é o país com a mais alta taxa de juros do planeta, conforme bradavam empresários e sindicalistas contrários à política monetária do Banco Central. Com a decisão do Copom de reduzir a taxa básica (Selic) para 11,5% ao ano, o país fica agora em um suposto segundo lugar, considerando uma pesquisa que na verdade não engloba todas as nações. Se o avião da TAM não tivesse explodido em São Paulo, este certamente seria um tema de destaque nos jornais, mas a tragédia naturalmente ofuscou o movimento do Banco Central.
Mais importante do que a redução em sim foi o montante reduzido, de meio ponto, que sinaliza a continuidade da política de redução, ainda que em ritmo menor. Se nas próximas três reuniões o Copom abaixar a Selic em 0,25 pontos percentuais, o Brasil pode fechar o ano na faixa dos 10%, com juro real de 7%. Para as condições da economia brasileira, é quase uma revolução. Em 2008, o crescimento vai refletir este novo patamar de juros, bem mais convidativo aos investimentos no setor produtivo. Quem viver, verá...
Mais importante do que a redução em sim foi o montante reduzido, de meio ponto, que sinaliza a continuidade da política de redução, ainda que em ritmo menor. Se nas próximas três reuniões o Copom abaixar a Selic em 0,25 pontos percentuais, o Brasil pode fechar o ano na faixa dos 10%, com juro real de 7%. Para as condições da economia brasileira, é quase uma revolução. Em 2008, o crescimento vai refletir este novo patamar de juros, bem mais convidativo aos investimentos no setor produtivo. Quem viver, verá...
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