José Serra (PSDB) levou 4 dias para aparecer em público quando abriu a cratera na obra da linha 4 do Metrô de São Paulo, que matou nova pessoas. Naquele caso, não havia dúvidas: a responsabilidade era do governo de São Paulo. Ontem, Serra levou menos de duas horas para aparecer nas telinhas tentando culpar o governo federal pelo acidente com o avião da TAM. As primeiras informações, no entanto, não autorizam conclusão tão precipitada. Pode perfeitamente ser que a condição da pista nada tenha a ver com o desastre. E, ainda que tenha algo a ver, Serra devia pensar primeiro em prestar assistência às vítimas do acidente para só depois em lucrar politicamente com a tragédia. É uma questão de solidariedade humana, apenas, mas este não parece ser um sentimento muito presente nos atos do governador, conforme já atestava a sua inexplicável ausência no acidente do Metrô.
A internet virou o novo tribunal da inquisição — e isso é péssimo Só se fala na rapper Karol Conká, que saiu do BBB, da Rede Globo, com a maior votação da história do programa. Rejeição de 99,17% não é pouca coisa. A questão de seu comportamento ter sido odioso aos olhos do público não é o principal para mim. Sou o primeiro a reconhecer que errei muitas vezes. Tive atitudes pavorosas com amigos e relacionamentos, das quais me arrependo até hoje. Se alguma das vezes em que derrapei como ser humano tivesse ido parar na internet, o que aconteceria? Talvez tivesse de aprender russo ou mandarim para recomeçar a carreira em paragens distantes. Todos nós já fizemos algo de que não nos orgulhamos, falamos bobagem, brincadeiras de mau gosto etc… Recentemente, o ator Armie Hammer, de Me Chame pelo Seu Nome, sofreu acusações de abuso contra mulheres. Finalmente, através do print de uma conversa, acabou sendo responsabilizado também por canibalismo. Pavoroso. Tudo isso foi parar na internet. Ergue
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