Pular para o conteúdo principal

Vaia foi mesmo ensaiada

Um vídeo no You Tube (clique aqui para acessar) revela que a vaia ao presidente Lula foi ensaiada no dia anterior... Não dá para saber se o regente foi o prefeito Cesar Maia, mas fica patente que o protesto foi mesmo orquestrado. O jornalista Clóvis Rossi, da Folha, escreve neste domingo ridicularizando o que ele qualifica de "teoria conspiratória". Jornalista que é, Rossi deveria primeiro apurar os fatos para só depois escrever bobagens...

Comentários

  1. Sinceramente, acreditar que é possível treinar 70mil pessoas em um estádio para vaiar (ou aplaudir) alguém é como crer em conto da carochinhas.
    Vaiaram no ensaio porque ouviram o nome de Lula e, vejam bem, só com a menção do nome já acharam que era suficiente para vaiar.
    Agora, não há como discutir que o público que lá estava não é representativo do eleitorado brasileiro, afinal provavelmente ninguém recebia bolsa-esmola.
    É a parcela da população que ouviu e agora retribuiu: "Lula, tome vaia mas não se preocupe, relaxa e goza!"
    Agora, o Senhor como jornalista crer (pois precisa ter fé para acreditar) numa besteira desta, verdadeira "teoria da conspiração" e publicar em seu blog é pior do que a vaia em si!
    João Batista

    ResponderExcluir
  2. O colega anônimo acima se esquece de pequenos detalhes:
    1) O valor cobrados pelos ingressos indica que grande parte dos presentes fazem parte da elite que detesta o Lula.
    2) Em um ambiente inóspito como este, não é necessário que 70 mil pessoas sejam ensaidas para se iniciar uma vaia. Basta umas 50 pessoas para que a vaia seja ampla.

    Isso tudo sem levar em conta a possibilidade remota (mas provável)de a vaia não começar da boca de nenhum presente, mas sim de alguma gravação... É uma possibilidade.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

O Entrelinhas não censura comentaristas, mas não publica ofensas pessoais e comentários com uso de expressões chulas. Os comentários serão moderados, mas são sempre muito bem vindos.

Postagens mais visitadas deste blog

No pior clube

O livro O Crepúsculo da Democracia, da escritora e jornalista norte-americana Anne Applebaum, começa numa festa de Réveillon. O local: Chobielin, na zona rural da Polônia. A data: a virada de 1999 para o ano 2000. O prato principal: ensopado de carne com beterrabas assadas, preparado por Applebaum e sua sogra. A escritora, que já recebeu o maior prêmio do jornalismo nos Estados Unidos, o Pulitzer, é casada com um político polonês, Radosław Sikorski – na época, ele ocupava o cargo de ministro do Interior em seu país. Os convidados: escritores, jornalistas, diplomatas e políticos. Segundo Applebaum, eles se definiam, em sua maioria, como “liberais” – “pró-Europa, pró-estado de direito, pró-mercado” – oscilando entre a centro-direita e a centro-esquerda. Como costuma ocorrer nas festas de Réveillon, todos estavam meio altos e muito otimistas em relação ao futuro. Todos, é claro, eram defensores da democracia – o regime que, no limiar do século XXI, parecia ser o destino inevitável de toda

Abaixo o cancelamento

A internet virou o novo tribunal da inquisição — e isso é péssimo Só se fala na rapper Karol Conká, que saiu do BBB, da Rede Globo, com a maior votação da história do programa. Rejeição de 99,17% não é pouca coisa. A questão de seu comportamento ter sido odioso aos olhos do público não é o principal para mim. Sou o primeiro a reconhecer que errei muitas vezes. Tive atitudes pavorosas com amigos e relacionamentos, das quais me arrependo até hoje. Se alguma das vezes em que derrapei como ser humano tivesse ido parar na internet, o que aconteceria? Talvez tivesse de aprender russo ou mandarim para recomeçar a carreira em paragens distantes. Todos nós já fizemos algo de que não nos orgulhamos, falamos bobagem, brincadeiras de mau gosto etc… Recentemente, o ator Armie Hammer, de Me Chame pelo Seu Nome, sofreu acusações de abuso contra mulheres. Finalmente, através do print de uma conversa, acabou sendo responsabilizado também por canibalismo. Pavoroso. Tudo isso foi parar na internet. Ergue

OCDE e o erro do governo na gestão das expectativas

O assunto do dia nas redes é a tal negativa dos Estados Unidos para a entrada do Brasil na OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Enquanto os oposicionistas aproveitam para tripudiar, os governistas tentam colocar panos quentes na questão, alegando que não houve propriamente um veto à presença do Brasil no clube dos grandes, a Série A das nações. Quem trabalha com comunicação corporativa frequentemente escuta a frase "é preciso gerenciar a expectativa dos clientes". O problema todo é que o governo do presidente Bolsonaro vendeu como grande vitória a entrada com apoio de Trump - que não era líquida e certa - do país na OCDE. Ou seja, gerenciou mal a expectativa do cliente, no caso, a opinião pública brasileira. Não deixa de ser irônico que a Argentina esteja entrando na frente, logo o país vizinho cujo próximo governo provavelmente não será dos mais alinhados a Trump. A questão toda é que o Brasil não "perdeu", como o pobre Fla-Flu que impe