Muitos analistas, no calor da hora, têm escrito que o acidente com o Airbus da TAM em Congonhas é um fato político de conseqüências demolidoras para o governo Lula, que sairia arranhado do episódio ainda que a culpa pelo acidente seja da própria companhia aérea ou mesmo do piloto. Este blog não tem dúvidas de que uma tragédia deste porte afeta, sim, a popularidade do governo, mas avalia que as afirmações dos afoitos jornalistas e cientistas políticos não passam de chute. É possível que Congonhas vire um assunto das eleições municipais de 2008, mas nem isto é líquido e certo. A pauta de 2010 só Deus sabe qual será e se a crise aérea tiver sido solucionada até lá, é provável que ninguém toque no assunto. A mídia alinhada aos tucanos anda um tanto eufórica, mais até do que os líderes desses partidos. É do jogo, mas o resultado deste tipo de "campanha" pode ser o mesmo do gesto infeliz do assessor Marco Aurélio Garcia: se não tiverem cuidado, o feitiço vira contra o feiticeiro, pois o povo não é bobo e sabe distinguir a orquestração da imprensa contra o governante de plantão de um noticiário isento e correto.
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
Luiz, mais uma vez com razão... embora não seja exatamente um simpatizante do nosso presidente, não dá para sair dando tiros em direção ao Planalto toda vez que acontece uma calamidade. Vamos por partes!
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