Tanto o discurso olímpico do governo sobre a "blindagem" do Brasil à crise internacional que estaria se iniciando a partir do mercado imobiliário norte-americano quanto o catastrofismo dos que torcem para a economia brasileira piorar apenas para prejudicar a popularidade do presidente Lula estão claramente exagerados. Por um lado, ainda é cedo para saber a gravidade do problema, que tanto pode ser um espirro mais forte, porém restrito aos mercados financeiros, como uma pneumonia, envolvendo um órgão vital da superpotência que lidera a economia mundial. No primeiro caso, de fato o Brasil sofrerá pouco ou quase nada; no segundo, dificilmente escapará ileso. O discurso catastrofista também é exagerado porque nitidamente não se trata de uma crise com origem na economia real dos Estados Unidos e os organismos financeiros internacionais, bancos centrais à frente, têm muita bala para impedir que o problema se torne sistêmico. Como diria o gaiato, muita calma nesta hora... Em poucos dias será possível ter uma visão melhor do tamanho da encrenca.
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
Sem querer acabei sendo um dos últimos a entrevistar Joel Silveira, O maior Repórter do Brasil, pouco menos de um mês antes de sua morte. A entrevista está publicado, inclusive com áudio, no meu blog: www.dtdnews.blogspot.com
ResponderExcluirConfere lá!
Não sei de onde é que tiram essa estória de que muitos "torcem para a economia brasileira piorar".
ResponderExcluirAo contrário, muitos não apoiam o Lula porque a economia não cresce os 10% que teria condições...