Já está rendendo polêmica a declaração do ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), de que "todo mundo votou com a faca no pescoço" na admissibilidade das denúncias do Procurador Geral da República contra os 40 acusados de envolvimento no escândalo do mensalão, agora réus em diversos processos. Lewandowski também disse que "a tendência era amaciar" no caso do ex-ministro José Dirceu, mas a pressão da imprensa teria impedido que isto ocorresse.
Todas as declarações do ministro teriam sido feitas em uma conversa particular, ao telefone celular, com um tal "Marcelo". A repórter Vera Magalhães, da Folha de S. Paulo, jantava no mesmo restaurante em que Lewandowski e ouviu a conversa. Não há por que duvidar da seriedade da repórter, de forma que deve ter sido mesmo isto o que ocorreu, mas chama a atenção o fato de que as declarações cairam do céu para Dirceu, que poderá alegar que até um ministro do Supremo já reconheceu a intimidação da imprensa no julgamento em questão. Os adeptos da teoria conspiratória podem dizer que Lewandowski percebeu a repórter da Folha e usou o jornal para mandar o seu recado e de certa forma pagar uma dívida com Dirceu. É tão pouco provável como a existência de bruxas. Mas, como diz o ditado espanhol, "yo no creo en brujas, pero que las hay, las hay..."
PS: o restaurante em que a repórter ouviu a conversa do ministro tem como um dos sócios o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, grande amigo e defensor de Dirceu em algumas causas. Vera Magalhães, porém, não é nada próxima do ex-ministro, pelo contrário: trabalhava para o direitoso Reinaldo Azevedo na revista Primeira Leitura e era, digamos assim, "da confiança" do chefe. Este blog suspeita que a repórter caiu como uma patinha na jogada de Lewandowski, que queria, sim, ver a sua conversa nos jornais do dia seguinte.
Todas as declarações do ministro teriam sido feitas em uma conversa particular, ao telefone celular, com um tal "Marcelo". A repórter Vera Magalhães, da Folha de S. Paulo, jantava no mesmo restaurante em que Lewandowski e ouviu a conversa. Não há por que duvidar da seriedade da repórter, de forma que deve ter sido mesmo isto o que ocorreu, mas chama a atenção o fato de que as declarações cairam do céu para Dirceu, que poderá alegar que até um ministro do Supremo já reconheceu a intimidação da imprensa no julgamento em questão. Os adeptos da teoria conspiratória podem dizer que Lewandowski percebeu a repórter da Folha e usou o jornal para mandar o seu recado e de certa forma pagar uma dívida com Dirceu. É tão pouco provável como a existência de bruxas. Mas, como diz o ditado espanhol, "yo no creo en brujas, pero que las hay, las hay..."
PS: o restaurante em que a repórter ouviu a conversa do ministro tem como um dos sócios o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, grande amigo e defensor de Dirceu em algumas causas. Vera Magalhães, porém, não é nada próxima do ex-ministro, pelo contrário: trabalhava para o direitoso Reinaldo Azevedo na revista Primeira Leitura e era, digamos assim, "da confiança" do chefe. Este blog suspeita que a repórter caiu como uma patinha na jogada de Lewandowski, que queria, sim, ver a sua conversa nos jornais do dia seguinte.
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