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Serra deixa criança com câncer a ver navios

Esta notícia é dica do Fernando Rizollo, foi publicada no site Vermelho e revela o caráter dos atuais ocupantes do Palácio dos Bandeirantes. Simplesmente assustador.


Governo tucano de SP dá as costas para meninos com câncer

A empresária Claudia Bonfiglioli, presidente da Casa Hope, de apoio a crianças com câncer em São Paulo, declara estar indignada com a ameaça de fechamento de um dos seus três núcleos, de atendimento a transplantados de medula óssea, pois o governo estadual informou que ''não tem disponibilidade'' para ajudar a iniciativa filantrópica. A alegação foi que os serviços da Casa Hope "estão além da qualidade que os transplantados necessitam".
A Casa Hope solicitou ao governo do Estado ajuda para que o núcleo continuasse em funcionamento. De forma simplista, foi informada através do Departamento de Transplantados do Hospital das Clínicas (HC) que a única alternativa é a "captação de recursos via iniciativa privada através do Fumcad" (Fundo Municipal dos direitos da criança e do adolescente), mais especificamente nos laboratórios privados "pois estes sim têm dinheiro e o Estado no momento não tem esta disponibilidade"... A negativa exime o governo paulista de qualquer responsabilidade, alegando ainda que os serviços prestados pela Casa Hope "estão além da qualidade que os transplantados necessitam".
''A grande indignação da presidente é que o trabalho da Casa Hope é reconhecido como referência na qualidade do atendimento prestado aos seus pacientes e acompanhantes e de forma nenhuma poderá aceitar como sugestão abaixar a qualidade dos serviços prestados para reduzir custos como foi sugerido pelo departamento de transplantes do HC'', informa a assessoria de imprensa da entidade sem fins lucrativos.
A Casa Hope, sem esta contribuição do Estado, periga fechar este núcleo (que funciona há 10 anos) por falta de recursos. Com isso comprometerá o tratamento de 40 pessoas (adultos e crianças carentes), oriundas de todo o país, que a Hope abriga em São Paulo para que continuem seu tratamento após a alta hospitalar.

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