Está bem longe de terminar a novela da CPMF no Congresso, mas a aprovação da admissibilidade da emenda, na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal, foi uma pequena vitória do governo, sobretudo pela sinalização, já ontem, do relator Eduardo Cunha (PMDB-RJ) de não partilhar o imposto do cheque com estados e municípios. É possível que no final aconteça uma grande negociação para garantir a aprovação da polêmica matéria no Senado, onde a oposição tem mais votos, mas o fato é que, do ponto de vista do presidente Lula, o jogo começou bem, com menos turbulências do que se esperava. A ver como a tramitação prossegue. Como diz o ditado, cada dia, sua agonia...
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
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