Os colunistas de jornais e cientistas políticos já começaram a se desdobrar para explicar a manutenção da alta popularidade do governo Lula, apesar da crise aérea e do massacre midiático que o presidente vem sofrendo desde a eleição do ano passado (crise aérea, caso Vavá, Dossiê Vedoin, Renangate, só para citar os recentes). A popularidade de Lula não cai por uma razão simples: a economia real vai bem, conforme todos indicadores possíveis. Abaixo, mais uma prova disto, na versão da Agência Estado.
Produção e venda de veículos até julho batem recorde
Unidades produzidas nos sete primeiros meses deste ano tem alta de 8,4%; vendas do setor crescem 26,6%
Beth Moreira, da Agência Estado
SÃO PAULO - A produção e as vendas do setor automotivo bateram recordes no acumulado dos primeiros sete meses do ano, segundo dados divulgados nesta segunda-feira, 6, pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
Até o mês de julho, as unidades produzidas no País somaram 1,65 milhão, 8,4% a mais que no mesmo período de 2006. Já as vendas do setor para o mercado doméstico ficaram em 1,3 milhão de veículos, o que representa evolução de 26,6% sobre igual intervalo de 2006.
A produção total de automóveis apenas no mês passado somou 268,2 mil unidades, um crescimento de 20,3% em relação ao mesmo mês do ano passado. As vendas do setor para o mercado interno totalizaram 217,4 mil unidades, com expansão de 31,1% sobre julho de 2006.
As exportações de automóveis e máquinas agrícolas atingiram US$ 1,17 bilhão em julho, com crescimento de 7,9% sobre junho. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, as vendas externas do setor aumentaram 8,2%. No acumulado de janeiro a julho, as exportações somaram US$ 6,9 bilhões, com alta de 3,1%.
De acordo com o presidente da Anfavea, Jackson Schneider, os resultados mostram que o setor vem registrando um crescimento sustentado. Ele reiterou que o volume de crédito é um dos principais pilares da evolução. Segundo dados da Anfavea, o volume de crédito disponibilizado para o setor automotivo cresceu 24,6% em junho de 2007 (último dado disponível) em relação ao mesmo mês do ano passado, totalizando R$ 71 bilhões.
Schneider destacou ainda que a queda de juros para o setor também contribui positivamente, lembrando que nos últimos 12 meses houve uma redução de 5,2 pontos porcentuais, para 19,4%. O alongamento dos prazos é outro ponto favorável. Conforme a Anfavea, em junho de 2007 49% das operações de financiamento para carros novos tinham prazos acima de 36 meses. No mesmo período do ano passado, este tipo de operação respondia por 34%.
O presidente da Anfavea ressaltou ainda que a inadimplência (superior a 90 dias) tem se mantido em patamares que considera baixos, de 3,2%. O executivo lembrou que média de inadimplência para outros bens é de 7,1%.
Apesar do aumento significativo das vendas no mercado interno, Schneider garantiu que os estoques na indústria e nos concessionários estão em níveis razoáveis e não sinalizam preocupação. Segundo a Anfavea, o estoque total do setor era 139.321 unidades em julho de 2007, o que corresponde a 19 dias. No mesmo mês do ano passado, os estoques equivaliam a 22 dias, com 143.498 unidades.
Ele também declarou que a cadeia automotiva tem respondido rapidamente ao crescimento do mercado e que o setor não sentiu, até agora, dificuldade relevante para abastecimento das linhas de produção.
Produção e venda de veículos até julho batem recorde
Unidades produzidas nos sete primeiros meses deste ano tem alta de 8,4%; vendas do setor crescem 26,6%
Beth Moreira, da Agência Estado
SÃO PAULO - A produção e as vendas do setor automotivo bateram recordes no acumulado dos primeiros sete meses do ano, segundo dados divulgados nesta segunda-feira, 6, pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
Até o mês de julho, as unidades produzidas no País somaram 1,65 milhão, 8,4% a mais que no mesmo período de 2006. Já as vendas do setor para o mercado doméstico ficaram em 1,3 milhão de veículos, o que representa evolução de 26,6% sobre igual intervalo de 2006.
A produção total de automóveis apenas no mês passado somou 268,2 mil unidades, um crescimento de 20,3% em relação ao mesmo mês do ano passado. As vendas do setor para o mercado interno totalizaram 217,4 mil unidades, com expansão de 31,1% sobre julho de 2006.
As exportações de automóveis e máquinas agrícolas atingiram US$ 1,17 bilhão em julho, com crescimento de 7,9% sobre junho. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, as vendas externas do setor aumentaram 8,2%. No acumulado de janeiro a julho, as exportações somaram US$ 6,9 bilhões, com alta de 3,1%.
De acordo com o presidente da Anfavea, Jackson Schneider, os resultados mostram que o setor vem registrando um crescimento sustentado. Ele reiterou que o volume de crédito é um dos principais pilares da evolução. Segundo dados da Anfavea, o volume de crédito disponibilizado para o setor automotivo cresceu 24,6% em junho de 2007 (último dado disponível) em relação ao mesmo mês do ano passado, totalizando R$ 71 bilhões.
Schneider destacou ainda que a queda de juros para o setor também contribui positivamente, lembrando que nos últimos 12 meses houve uma redução de 5,2 pontos porcentuais, para 19,4%. O alongamento dos prazos é outro ponto favorável. Conforme a Anfavea, em junho de 2007 49% das operações de financiamento para carros novos tinham prazos acima de 36 meses. No mesmo período do ano passado, este tipo de operação respondia por 34%.
O presidente da Anfavea ressaltou ainda que a inadimplência (superior a 90 dias) tem se mantido em patamares que considera baixos, de 3,2%. O executivo lembrou que média de inadimplência para outros bens é de 7,1%.
Apesar do aumento significativo das vendas no mercado interno, Schneider garantiu que os estoques na indústria e nos concessionários estão em níveis razoáveis e não sinalizam preocupação. Segundo a Anfavea, o estoque total do setor era 139.321 unidades em julho de 2007, o que corresponde a 19 dias. No mesmo mês do ano passado, os estoques equivaliam a 22 dias, com 143.498 unidades.
Ele também declarou que a cadeia automotiva tem respondido rapidamente ao crescimento do mercado e que o setor não sentiu, até agora, dificuldade relevante para abastecimento das linhas de produção.
E eu volto a repetir: é o "bolsa-esmola,...
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