A semana termina sem a definição da cassação do presidente do Senado, que foi adiada para a próxima semana. A cada manobra protelatória, piora a situação política de Renan Calheiros (PMDB-AL). Pela votação de ontem no Conselho de Ética, sobre o voto aberto, são apenas 5 os aliados de Calheiros. O palpite deste blog é que o pedido de cassação passa no Conselho na próxima quarta. Em Plenário, a situação é um pouco mais complicada de se fazer prognóstico. O que já dá para dizer é que Calheiros não parece muito disposto a fazer um acordo para preservar o mandato em troca da presidência da Casa: ele vai até o fim, não deve renunciar no meio do caminho.
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
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