A julgar pelo que está nos jornalões desta terça-feira, a próxima gravíssima crise que o Brasil vai enfrentar será a das contas externas, que em janeiro apresentaram o pior resultado desde outubro de 1998, com um déficit de US$ 4,232 bilhões. O leitor não precisa se assustar muito, pois a crise das contas externas é apenas sucedânea da gravíssima crise da Febre Amarela (incrível como o pessoal parou de morrer da tal pandemia que a imprensa anunciava), que por sua vez substituiu a crise energética (São Pedro, que, como se sabe, é Lula desde criancinha, resolveu acabar com a mais remota possiblidade de apagão e pelo menos em São Paulo, está exagerando um pouco no serviço...). Antes da mídia anunciar o apagão que não houve, estava em cartaz a crise aérea, aquela causada pelos pobres que insistem em andar de avião e que tanto incomodou as madames de plantão (nunca antes neste país os telefones dos e das colunistas sociais tocou tanto e com tal número de reclamações sobre companhias aéreas e vôos atrasados). Tudo somado, o caro leitor pode ter certeza: a crise das contas externas vai durar o tempo exato de um novo "escândaldo" ganhar a simpatia da mídia para ocupar a posição de "crise do momento". Como dizia a propaganda, o mundo gira, a Lusitana roda. E estamos conversados.
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
Olá,
ResponderExcluirGeralmente leio bastante seu blog. Me parece interesante suas reflexoes, mesmo que muitas vezes tenho opiniao contraria. Para ser sincero é um bom blog para saber da politica paulista em especial y nacional. É verdade que, desde de quando leia suas colunas no correio da cidadania, te acho um Lulista de carteirinha ... hahaha. o que nao es malo para mi conciencia de esquerda...
mas nao e sobre esto que eu quero falar... Na verdade é sobre este ultimo post... me parece que dessa vez o jornaloes tem muita razao... um bom confronto com o jornaloes é o analisis do Luis Nassif que por sinal até hoje nao entendi porque voce nao está colocando as materias da veja en seu blog... é verdad que e um blog de politica mas creo que vale esta brecha para está materia y tambem indicacçao como um blog importante ... Entao para finalizar o Lula realmente vai ter que repensar algumas coisas na politica economica e em especial no aspecto mencionado porque caso contrario caminhamos para uma crise a la FHC ... os indicios praticamente som os mesmos... no mais recomendo uma leitura de estos assuntos desde o blog do Nassif.
Abrazos
Arlindo - Ecuador
Ué, mas isso não seria uma coisa boa. Bem ,pelo menos há um tempinho atrás todo dia eu ouvia economistas, colunistas e políticos da oposição falando que o dólar estava barato demais e que isso atrapalhava nossas exportações. Se é assim, com alguma saída a mais, pode ser que a moeda americana encontre um certo equilíbrio. Não é isso? Ou será que mentem quando dizem que o dólar barato não é algo tão bom assim?
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