A julgar pelo que está nos jornalões desta terça-feira, a próxima gravíssima crise que o Brasil vai enfrentar será a das contas externas, que em janeiro apresentaram o pior resultado desde outubro de 1998, com um déficit de US$ 4,232 bilhões. O leitor não precisa se assustar muito, pois a crise das contas externas é apenas sucedânea da gravíssima crise da Febre Amarela (incrível como o pessoal parou de morrer da tal pandemia que a imprensa anunciava), que por sua vez substituiu a crise energética (São Pedro, que, como se sabe, é Lula desde criancinha, resolveu acabar com a mais remota possiblidade de apagão e pelo menos em São Paulo, está exagerando um pouco no serviço...). Antes da mídia anunciar o apagão que não houve, estava em cartaz a crise aérea, aquela causada pelos pobres que insistem em andar de avião e que tanto incomodou as madames de plantão (nunca antes neste país os telefones dos e das colunistas sociais tocou tanto e com tal número de reclamações sobre companhias aéreas e vôos atrasados). Tudo somado, o caro leitor pode ter certeza: a crise das contas externas vai durar o tempo exato de um novo "escândaldo" ganhar a simpatia da mídia para ocupar a posição de "crise do momento". Como dizia a propaganda, o mundo gira, a Lusitana roda. E estamos conversados.
O livro O Crepúsculo da Democracia, da escritora e jornalista norte-americana Anne Applebaum, começa numa festa de Réveillon. O local: Chobielin, na zona rural da Polônia. A data: a virada de 1999 para o ano 2000. O prato principal: ensopado de carne com beterrabas assadas, preparado por Applebaum e sua sogra. A escritora, que já recebeu o maior prêmio do jornalismo nos Estados Unidos, o Pulitzer, é casada com um político polonês, Radosław Sikorski – na época, ele ocupava o cargo de ministro do Interior em seu país. Os convidados: escritores, jornalistas, diplomatas e políticos. Segundo Applebaum, eles se definiam, em sua maioria, como “liberais” – “pró-Europa, pró-estado de direito, pró-mercado” – oscilando entre a centro-direita e a centro-esquerda. Como costuma ocorrer nas festas de Réveillon, todos estavam meio altos e muito otimistas em relação ao futuro. Todos, é claro, eram defensores da democracia – o regime que, no limiar do século XXI, parecia ser o destino inevitável de toda
Olá,
ResponderExcluirGeralmente leio bastante seu blog. Me parece interesante suas reflexoes, mesmo que muitas vezes tenho opiniao contraria. Para ser sincero é um bom blog para saber da politica paulista em especial y nacional. É verdade que, desde de quando leia suas colunas no correio da cidadania, te acho um Lulista de carteirinha ... hahaha. o que nao es malo para mi conciencia de esquerda...
mas nao e sobre esto que eu quero falar... Na verdade é sobre este ultimo post... me parece que dessa vez o jornaloes tem muita razao... um bom confronto com o jornaloes é o analisis do Luis Nassif que por sinal até hoje nao entendi porque voce nao está colocando as materias da veja en seu blog... é verdad que e um blog de politica mas creo que vale esta brecha para está materia y tambem indicacçao como um blog importante ... Entao para finalizar o Lula realmente vai ter que repensar algumas coisas na politica economica e em especial no aspecto mencionado porque caso contrario caminhamos para uma crise a la FHC ... os indicios praticamente som os mesmos... no mais recomendo uma leitura de estos assuntos desde o blog do Nassif.
Abrazos
Arlindo - Ecuador
Ué, mas isso não seria uma coisa boa. Bem ,pelo menos há um tempinho atrás todo dia eu ouvia economistas, colunistas e políticos da oposição falando que o dólar estava barato demais e que isso atrapalhava nossas exportações. Se é assim, com alguma saída a mais, pode ser que a moeda americana encontre um certo equilíbrio. Não é isso? Ou será que mentem quando dizem que o dólar barato não é algo tão bom assim?
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