Hoje vários líderes oposicionistas estão reclamando com muita veemência do acordo em torno da CPI dos Cartões e também da indicação, pelo PMDB, do senador Neuto de Conto (SC) para presidir a Comissão. Para quem está de fora, pode parecer que os tucanos e democratas estão realmente incomodados. Na verdade, não estão, é tudo jogo para a torcida: os termos desta CPI foram negociados por emissários do Palácio do Planalto, de um lado, e do simpático apartamento da rua Rio de Janeiro, no bairro de Higienópolis, onde mora o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, por outro. Já está tudo combinado e o resto, como diria o bardo, é muito barulho por nada.
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
Comentários
Postar um comentário
O Entrelinhas não censura comentaristas, mas não publica ofensas pessoais e comentários com uso de expressões chulas. Os comentários serão moderados, mas são sempre muito bem vindos.