A polêmica sobre os gastos com cartões corporativos do governo federal não sai mais da boca da oposição e vai ganhando cada vez mais espaço na grande imprensa. A cada nova notícia das despesas de ministros e servidores públicos, a impressão que se tem é que este governo consegue parir um megaescândalo por minuto.
Se o cidadão aí pensar um pouco, no entanto, vai começar a achar esquisito tanta lambança aparecer logo em um site oficial do governo. Mais ainda: os números estão no Portal Transparência desde 2004, só que ninguém tinha reparado no assunto. Esquisito, não? E por que só agora, se os cartões são usados desde o governo Fernando Henrique? Tem algo muito errado nesta história. Como diz o ditado, jabuti não sobe em árvore, se ele está lá no topo da árvore, ou foi mão de gente ou foi enchente...
Antes de fazer julgamentos morais sobre as despesas do governo, algumas perguntas deveriam ser feitas e respondidas, didaticamente, pela imprensa:
1. Como fazia a turma que governava antes? Gastava mais, menos ou a mesma coisa?
2. Algum outro governo (estadual ou municipal) utiliza cartões corporativos? Quais? E qual o padrão de gastos desses governos?
3. Outros países utilizam o recurso do cartão corporativo? Quais? De que maneira?
Se as três perguntinhas acima forem respondidas, talvez os brasileiros possam ter melhores condições de julgar o comportamento do atual governo. Algumas informações oficiais importantes, porém, estão sendo sonegadas pelos jornalões. Primeiro, as despesas com cartões corporativos no governo Lula situam-se entre 0,002% e 0,004% do total de gastos do Poder Executivo, segundo dados divulgados pela CGU (Controladoria Geral da União).
Ainda segundo a Controladoria, em 2001 e 2002 os gastos do governo federal com suprimento de fundos (que envolvem o uso dos cartões corporativos e as chamadas contas tipo B) foram de R$ 213,6 milhões e R$ 233,2 milhões respectivamente. A partir de 2003 este tipo de gasto foi significativamente reduzido, mantendo-se, nos últimos cinco anos, a média anual de R$ 143,5 milhões. Em outras palavras, sob Lula, os gastos com cartões foram, na média anual, quase R$ 80 milhões menores do que sob o mandarinato tucano de Fernando Henrique Cardoso.
A imprensa também não tem explicado algo fundamental: o uso do cartão é uma política de governo, intencionalmente estimulado em substituição às contas tipo B, em que o funcionário recebe o suprimento, deposita no banco e vai emitindo cheques. Por uma razão simples: com o cartão, você, contribuinte, pode saber no que gastou cada funcionário.
O show de desinformação realmente impressiona. Maior do que ele, só o show de preconceito.
Se o cidadão aí pensar um pouco, no entanto, vai começar a achar esquisito tanta lambança aparecer logo em um site oficial do governo. Mais ainda: os números estão no Portal Transparência desde 2004, só que ninguém tinha reparado no assunto. Esquisito, não? E por que só agora, se os cartões são usados desde o governo Fernando Henrique? Tem algo muito errado nesta história. Como diz o ditado, jabuti não sobe em árvore, se ele está lá no topo da árvore, ou foi mão de gente ou foi enchente...
Antes de fazer julgamentos morais sobre as despesas do governo, algumas perguntas deveriam ser feitas e respondidas, didaticamente, pela imprensa:
1. Como fazia a turma que governava antes? Gastava mais, menos ou a mesma coisa?
2. Algum outro governo (estadual ou municipal) utiliza cartões corporativos? Quais? E qual o padrão de gastos desses governos?
3. Outros países utilizam o recurso do cartão corporativo? Quais? De que maneira?
Se as três perguntinhas acima forem respondidas, talvez os brasileiros possam ter melhores condições de julgar o comportamento do atual governo. Algumas informações oficiais importantes, porém, estão sendo sonegadas pelos jornalões. Primeiro, as despesas com cartões corporativos no governo Lula situam-se entre 0,002% e 0,004% do total de gastos do Poder Executivo, segundo dados divulgados pela CGU (Controladoria Geral da União).
Ainda segundo a Controladoria, em 2001 e 2002 os gastos do governo federal com suprimento de fundos (que envolvem o uso dos cartões corporativos e as chamadas contas tipo B) foram de R$ 213,6 milhões e R$ 233,2 milhões respectivamente. A partir de 2003 este tipo de gasto foi significativamente reduzido, mantendo-se, nos últimos cinco anos, a média anual de R$ 143,5 milhões. Em outras palavras, sob Lula, os gastos com cartões foram, na média anual, quase R$ 80 milhões menores do que sob o mandarinato tucano de Fernando Henrique Cardoso.
A imprensa também não tem explicado algo fundamental: o uso do cartão é uma política de governo, intencionalmente estimulado em substituição às contas tipo B, em que o funcionário recebe o suprimento, deposita no banco e vai emitindo cheques. Por uma razão simples: com o cartão, você, contribuinte, pode saber no que gastou cada funcionário.
O show de desinformação realmente impressiona. Maior do que ele, só o show de preconceito.
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