Se no coração do império as coisas não andam muito bem, com a tal crise do subprime (hipotecas de alto risco) se alastrando na economia norte-americana, aqui no Brasil nada parece afetar o crescimento do país. Hoje mesmo o dólar chegou ao menor valor em 9 anos – uma prova de que os investidores estrangeiros não estão desfazendo-se de suas posições por aqui. Depois de uma certa turbulência em janeiro, o Ibovespa recuperou as perdas e já garante ganhos aos que ali apostam seus recursos. Do jeito que a coisa vai, o presidente Lula inda acorda invocado qualquer dia desses, liga para George W. Bush e diz: "Companheiro Bush, sei que vocês estão meio apertados por aí. Se precisar de qualquer coisa, é só ligar, estamos à disposição!"
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
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