Na semana passada, circularam histórias escabrosas sobre o depoimento de Marcos Valério à Justiça, no processo do mensalão. Um jornal chegou a publicar os boatos, informando que o carequinha envolveria o ex-ministro Antonio Palocci no escândalo. Ontem, véspera de Carnaval, Valério depôs por 7 horas e não disse palavra sobre Palocci. Aliás, não disse nada que já não fosse conhecido e ainda livrou a cara de José Genoino, que não teria conhecimento das operações de empréstimo do partido, embora tenha assinado o aval para elas. O blogueiro Ricardo Noblat matou a charada: o que Valério ganha abrindo o bico? Ganha mais, certamente, mantendo a boca fechada...
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
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