Na semana passada, circularam histórias escabrosas sobre o depoimento de Marcos Valério à Justiça, no processo do mensalão. Um jornal chegou a publicar os boatos, informando que o carequinha envolveria o ex-ministro Antonio Palocci no escândalo. Ontem, véspera de Carnaval, Valério depôs por 7 horas e não disse palavra sobre Palocci. Aliás, não disse nada que já não fosse conhecido e ainda livrou a cara de José Genoino, que não teria conhecimento das operações de empréstimo do partido, embora tenha assinado o aval para elas. O blogueiro Ricardo Noblat matou a charada: o que Valério ganha abrindo o bico? Ganha mais, certamente, mantendo a boca fechada...
A internet virou o novo tribunal da inquisição — e isso é péssimo Só se fala na rapper Karol Conká, que saiu do BBB, da Rede Globo, com a maior votação da história do programa. Rejeição de 99,17% não é pouca coisa. A questão de seu comportamento ter sido odioso aos olhos do público não é o principal para mim. Sou o primeiro a reconhecer que errei muitas vezes. Tive atitudes pavorosas com amigos e relacionamentos, das quais me arrependo até hoje. Se alguma das vezes em que derrapei como ser humano tivesse ido parar na internet, o que aconteceria? Talvez tivesse de aprender russo ou mandarim para recomeçar a carreira em paragens distantes. Todos nós já fizemos algo de que não nos orgulhamos, falamos bobagem, brincadeiras de mau gosto etc… Recentemente, o ator Armie Hammer, de Me Chame pelo Seu Nome, sofreu acusações de abuso contra mulheres. Finalmente, através do print de uma conversa, acabou sendo responsabilizado também por canibalismo. Pavoroso. Tudo isso foi parar na internet. Ergue
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