Pular para o conteúdo principal

Aprovação de Lula vai a 66% e bate recorde

A notícia abaixo, da Agência Estado, apenas confirma a teoria que vem sendo apresentada regularmente neste blog: a avaliação da população sobre a performance governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva descolou do ambiente político do país. O que vale para o povão é a economia e o Brasil, para desespero dos oposicionistas, há muito tempo não crescia tanto e por tantos anos seguidos como agora.

Ou seja, não tem cartão corporativo, mensalão ou mensalinho que afete a excelente imagem do presidente. A população, mais madura, já parece discernir o que é guerra política e o que é ação real de governo. Pelo visto, o povão não está gostando muito da atuação neo-udenista dos tucanos e democratas, mas a verdade é que não restou outra coisa para a oposição senão este tipo de estratégia. De fato, como criticar a acertada condução da economia, o PAC, a diminuição da desigualdade social, o Bolsa Família e demais projetos de Lula?

Avaliação positiva do governo Lula é a maior desde 2003
A avaliação positiva do governo de Luiz Inácio Lula da Silva subiu de 46,5% para 52,7% em janeiro, segundo a pesquisa CNT Sensus divulgada nesta segunda-feira, 18. O valor é o maior desde janeiro de 2003. Além disso, a aprovação de Lula crescer para 66,8%, a melhor desde dezembro do mesmo ano. Segundo os dados, os rumos da economia e os programas sociais do governo explicam a popularidade do presidente.

Comentários

Postar um comentário

O Entrelinhas não censura comentaristas, mas não publica ofensas pessoais e comentários com uso de expressões chulas. Os comentários serão moderados, mas são sempre muito bem vindos.

Postagens mais visitadas deste blog

Rogério Andrade, o rei do bicho

No dia 23 de novembro do ano passado, o pai de Rodrigo Silva das Neves, cabo da Polícia Militar do Rio de Janeiro, foi ao batalhão da PM de Bangu, na Zona Oeste carioca, fazer um pedido. O homem, um subtenente bombeiro reformado, queria que os policiais do quartel parassem de bater na porta de sua casa à procura do filho — cuja prisão fora decretada na semana anterior, sob a acusação de ser um dos responsáveis pelo assassinato cinematográfico do bicheiro Fernando Iggnácio, executado com tiros de fuzil à luz do dia num heliporto da Barra da Tijuca. Quando soube que estava sendo procurado, o PM fugiu, virou desertor. Como morava numa das maiores favelas da região, a Vila Aliança, o pai de Neves estava preocupado com “ameaças e cobranças” de traficantes que dominam o local por causa da presença frequente de policiais. Antes de sair, no entanto, o bombeiro confidenciou aos agentes do Serviço Reservado do quartel que, “de fato, seu filho trabalhava como segurança do contraventor Rogério And...

No pior clube

O livro O Crepúsculo da Democracia, da escritora e jornalista norte-americana Anne Applebaum, começa numa festa de Réveillon. O local: Chobielin, na zona rural da Polônia. A data: a virada de 1999 para o ano 2000. O prato principal: ensopado de carne com beterrabas assadas, preparado por Applebaum e sua sogra. A escritora, que já recebeu o maior prêmio do jornalismo nos Estados Unidos, o Pulitzer, é casada com um político polonês, Radosław Sikorski – na época, ele ocupava o cargo de ministro do Interior em seu país. Os convidados: escritores, jornalistas, diplomatas e políticos. Segundo Applebaum, eles se definiam, em sua maioria, como “liberais” – “pró-Europa, pró-estado de direito, pró-mercado” – oscilando entre a centro-direita e a centro-esquerda. Como costuma ocorrer nas festas de Réveillon, todos estavam meio altos e muito otimistas em relação ao futuro. Todos, é claro, eram defensores da democracia – o regime que, no limiar do século XXI, parecia ser o destino inevitável de toda...

Dúvida atroz

A difícil situação em que se encontra hoje o presidente da República, com 51% de avaliação negativa do governo, 54% favoráveis ao impeachment e rejeição eleitoral batendo na casa dos 60%, anima e ao mesmo tempo impõe um dilema aos que articulam candidaturas ditas de centro: bater em quem desde já, Lula ou Bolsonaro?  Há quem já tenha a resposta, como Ciro Gomes (PDT). Há também os que concordam com ele e vejam o ex-presidente como alvo preferencial. Mas há quem prefira investir prioritariamente no derretimento do atual, a ponto de tornar a hipótese de uma desistência — hoje impensável, mas compatível com o apreço presidencial pelo teatro da conturbação — em algo factível. Ao que tudo indica, só o tempo será capaz de construir um consenso. Se for possível chegar a ele, claro. Por ora, cada qual vai seguindo a sua trilha. Os dois personagens posicionados na linha de tiro devido à condição de preferidos nas pesquisas não escondem o desejo de se enfrentar sem os empecilhos de terceira,...