A vitória do deputado José Aníbal na eleição para líder da bancada do PSDB na Câmara Federal praticamente selou a candidatura do ex-governador Geraldo Alckmin à prefeitura de São Paulo neste ano. Alckmin tem mais força no partido do que o governador José Serra, de maneira que só não será candidato se não quiser e não há nenhuma razão objetiva para uma desistência, pelo menos não nesta altura do campeonato.
Se o cenário for mesmo o de uma disputa dura pelo eleitorado de direita entre Alckmin e o prefeito Gilberto Kassab (DEM), este blog avalia que a melhor coisa para o PT seria deixar a ministra Marta Suplicy de fora da disputa. A razão é simples: se ele estiver no jogo, os dois candidatos da direita vão centrar fogo na ex-prefeita, pelo menos até ficar mais claro o cenário de quem tem chances reais de disputar o segundo turno. Sem Marta na parada e com um candidato de baixa rejeição – os deputados José Eduardo Cardozo ou Arlindo Chinaglia, por exemplo –, o PT poderia adotar uma estratégia mais discreta para chegar ao segundo turno, e apostar no desgaste que a disputa entre Alckmin e Kassab certamente provocará para então tentar reconquistar o palácio do Anhangabaú.
O grande risco para o PT é ver o seu candidato fora do segundo turno. Neste caso a disputa final seria entre os dois postulantes da direita. Tendo em vista o perfil do eleitorado de São Paulo, porém, esta situação é bastante improvável: com exceção da eleição de Jânio Quadros, em 1984, todas as demais tiveram um petista disputando o primeiro lugar com um candidato mais conservador (Erundina e Maluf em 1988, Suplicy e Maluf em 1992; Suplicy e Pitta em 1996; Marta e Maluf em 2000; e por fim Marta e Serra em 2004). Não é fácil quebrar uma tradição tão forte.
Se o cenário for mesmo o de uma disputa dura pelo eleitorado de direita entre Alckmin e o prefeito Gilberto Kassab (DEM), este blog avalia que a melhor coisa para o PT seria deixar a ministra Marta Suplicy de fora da disputa. A razão é simples: se ele estiver no jogo, os dois candidatos da direita vão centrar fogo na ex-prefeita, pelo menos até ficar mais claro o cenário de quem tem chances reais de disputar o segundo turno. Sem Marta na parada e com um candidato de baixa rejeição – os deputados José Eduardo Cardozo ou Arlindo Chinaglia, por exemplo –, o PT poderia adotar uma estratégia mais discreta para chegar ao segundo turno, e apostar no desgaste que a disputa entre Alckmin e Kassab certamente provocará para então tentar reconquistar o palácio do Anhangabaú.
O grande risco para o PT é ver o seu candidato fora do segundo turno. Neste caso a disputa final seria entre os dois postulantes da direita. Tendo em vista o perfil do eleitorado de São Paulo, porém, esta situação é bastante improvável: com exceção da eleição de Jânio Quadros, em 1984, todas as demais tiveram um petista disputando o primeiro lugar com um candidato mais conservador (Erundina e Maluf em 1988, Suplicy e Maluf em 1992; Suplicy e Pitta em 1996; Marta e Maluf em 2000; e por fim Marta e Serra em 2004). Não é fácil quebrar uma tradição tão forte.
Já vi este filme inúmeras vezes...As disputas internas do PT acabam se confundindo com as disputas externas, ou as disputas externas sendo usadas como boas saidas para amenizar as disputas internas...não sei bem ao certo...mas isso acontece há muito tempo: quem acompanhou a votação de escolha para LUiza Erundina se lembra muito bem disso.Depois para a eleição estadual acreditaram que Mercadante seria o nome ideal...
ResponderExcluirAtualmente estou muito preocupada com uma condição nata do PT, um partido de bases , de movimentos sociais diversos...A reflexão colocada para defender uma saida estratégica de MARTA SUPLICY da disputa vem do rasciocinio apoiado nas lutas politcas internas do PT e tamebém do PSDB, com claro proposito de preparar o caminho arduo para 2010...
Mas, apenas lembro que não só os diversos articulistas politicos, bem como os blogueiros de plantão votam...a comunidade, a sociedade também vota...com mais expressividade, o número é bem maior.
Enquanto alguns assessores e parlamentares se rendem ao tosco e vergonhoso chamada da midia, que atira incessantemente na cara do PT todas as dificuldades neste país ( inclusive o salto quebrado da marquesa de ITu é culpa do Lula ...sic), vemos e ouvimos as perguntas feitas pela população...ONDE ESTA A MARTA! ouvi muito isso durante a campanha para governador...
A atual administração da prefeitura paulista deixa muito a desejar.Quem acompanha as batalhas ao vivo e a cores sabem bem do que falo! São propostas confusas, que querem ocupar os espaços deixados pelas antigas ações da administração MARTA SUPLICY...mas são inócuas...e não criam respeitabilidade junto à população.
Me parece muito óbvio o desespero DEM/PSDB com a entrada de MARTA SUPLICY na disputa...esta claro nas ações emergencias que diversas secretarias começam a fazer neste inicio de ano...
Cultura, Esporte, Saúde, Educação...quem acompanha qualquer desta secretarias verifica o borburinho que se forma , a pressão para fatos que marquem esta administração...Procure algum funcionário isento de simpatia partidária e pergunte...terá uma surpresa...
Se esta expeculação sobre a retirada de MARTA SUPLICY da corrida pela cadeira municipal é verdadeira, por que então os gastos com marketing subiram tão vertiginosamente no final do ano de 2007, justamente após a primeira prévia de pesquisa apresentando MARTA SUPLICY na frente?
Mas uma vez grito...como acredito que a massa deve gritar...o PT deve ouvir as massas aqui fora...pois a experiência já demonstrou que a "inteligencia" politica nem sempre compactua com os desejos maiores da militancia...e este ano não tem moranguinho não, somos nõs, e corpo a corpo, ouvido o povo, que já fala o nome do candidato petista mais provavel de se sentar na cadeira do governo municipal:
MARTA SUPLICY...
basta acordar as 5h00 e pegar ônibus...talvez mudem de idéia e se concentrem mais em construir uma campanha forte, deixando os desejos e vaidades de lado.