Ainda sobre os cartões corporativos, foi anunciado agora pouco o pedido de demissão da ministra Matilde Ribeiro, titular da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Social, que tem status de ministério. Claro que Matilde tinha que sair – se não saísse, o presidente Lula seria obrigado a demiti-la –, até porque ela jamais poderia explicar o uso do cartão corporativo no período de férias. A demissão da ministra, ao contrário do que se lê na imprensa udenista, é a maior prova de que o cartão corporativo é eficiente para que a sociedade controle o gasto dos burocratas, pois coloca o menor abuso sob os fortes holofotes da mídia.
A matéria abaixo, da Folha Online, mostra esta realidade, mas pelo olhar da Justiça brasileira. Os procuradores entrevistados pelo site defendem não apenas o uso dos cartões, mas a sua universalização.
Procuradores defendem uso de cartões,
mas sugerem redução do limite de saque
RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
Os procuradores do Ministério Público Federal no Distrito Federal Carlos Henrique Martins Lima e Eliana Pires Rocha defenderam nesta quinta-feira a manutenção do uso dos cartões corporativos do governo federal. No entanto, sugeriram que o limite de saque seja reduzido e ainda extintos outros instrumentos para utilização de recursos públicos.
Lima e Rocha são responsáveis pelos dois inquéritos civis públicos que investigam eventuais abusos no uso dos cartões pelos ministros Matilde Ribeiro (Igualdade Racial), Altemir Gregolin (Pesca) e Orlando Silva (Esporte).
Segundo o procurador, o ideal seria "universalizar" o sistema dos cartões corporativos de tal forma que fosse o único mecanismo para utilizar recursos públicos. De acordo com ele, o sistema permite que haja mais transparência no acompanhamento dos gastos e também nas informações relativas ao uso do dinheiro.
Sem apontar um número específico, Lima e Rocha sugeriram que fosse limitado o valor para saques em espécie utilizando os cartões. O limite atual é de R$ 8.000 mensais. Para os procuradores, além de informar sobre eventuais saques, o responsável pelo cartão deveria também justificar o motivo da retirada em espécie.
A matéria abaixo, da Folha Online, mostra esta realidade, mas pelo olhar da Justiça brasileira. Os procuradores entrevistados pelo site defendem não apenas o uso dos cartões, mas a sua universalização.
Procuradores defendem uso de cartões,
mas sugerem redução do limite de saque
RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
Os procuradores do Ministério Público Federal no Distrito Federal Carlos Henrique Martins Lima e Eliana Pires Rocha defenderam nesta quinta-feira a manutenção do uso dos cartões corporativos do governo federal. No entanto, sugeriram que o limite de saque seja reduzido e ainda extintos outros instrumentos para utilização de recursos públicos.
Lima e Rocha são responsáveis pelos dois inquéritos civis públicos que investigam eventuais abusos no uso dos cartões pelos ministros Matilde Ribeiro (Igualdade Racial), Altemir Gregolin (Pesca) e Orlando Silva (Esporte).
Segundo o procurador, o ideal seria "universalizar" o sistema dos cartões corporativos de tal forma que fosse o único mecanismo para utilizar recursos públicos. De acordo com ele, o sistema permite que haja mais transparência no acompanhamento dos gastos e também nas informações relativas ao uso do dinheiro.
Sem apontar um número específico, Lima e Rocha sugeriram que fosse limitado o valor para saques em espécie utilizando os cartões. O limite atual é de R$ 8.000 mensais. Para os procuradores, além de informar sobre eventuais saques, o responsável pelo cartão deveria também justificar o motivo da retirada em espécie.
Você já imaginou se todos os cargos tivessem os cartões, porém, com detalhes de despesa?
ResponderExcluirTá certo que começou com o FHC, mas não teve muito sucesso entre os seus.
Transparência para todos. Boa briga para o PIG, mas essa, eles não encaram.
Saudações