Em alguns casos, os gastos dos cartões de crédito corporativo por gente do primeiro escalão do governo Lula, que vêm sendo apontados de maneira quase histérica na grande imprensa, são verdadeiros atestados de honestidade de quem os utilizou. É o caso do presidente do Incra, Rolf Hackbart, que gastou, de acordo com a cada vez mais udenista Folha de S. Paulo, a monstruosa quantia de R$ 655,98 em 2006. Sim, são seiscentos e cinquenta e cinco reais e noventa e oito centavos, o que não paga nem os vinhos tomados no Fasano por Fernando Henrique, Aécio Neves, Tasso Jereissati e José Serra naquele famoso jantar em que os quatro tentavam emparedar Geraldo Alkcmin, em 2006, para fazer de Serra o candidato do PSDB à presidência. No ano em que Hackbart mais usou o cartão (2004), ele gastou, ainda segundo a Folha, R$ 8.415,60. Uma média de R$ 23 por dia. Ou os jornalistas não sabem fazer contas ou estão de má-fé...
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
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