O governador do Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB), é uma jovem promessa da política brasileira. Articulado e sério, ele vem fazendo uma boa gestão e ainda tem o mérito de ter derrotado nas urnas o coronel-fundador do Tocantins, Siqueira Campos, que tratava o governo estadual como uma capitania hereditária. Em almoço com jornalistas ontem, em São Paulo, do qual o autor destas Entrelinhas participou, Miranda rasgou elogios ao presidente Lula e disse que ele seria reeleito com facilidade, se disputasse a eleição de 2010. No entanto, Marcelo Miranda não acredita que o presidente aceite as pressões petistas para tentar o terceiro mandato. Na opinião do governador, que é aliado próximo de Lula, o candidato do coração do presidente é Aécio Neves, desde, é claro, que o mineiro deixe o PSDB e ingresse no PMDB.
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
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