É impressionante a desfaçatez dos jornalistas, colunistas e blogueiros bate-paus do PSDB: foi só o Brasil chegar na posição de credor externo, pondo fim à tão polêmica dívida externa que a turma saiu berrando que o país só está assim tão melhor porque o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso "iniciou este processo". Claro que a tese é um disparate sem tamanho, até porque durante todo o governo Lula os economistas ligados ao tucananto diziam que o Banco Central estava fazendo bobagem ao quitar as nossas dívidas e comprar dólar para reforçar nossas reservas em dólar. Portanto, se o governo FHC tivesse continuidade com José Serra, o candidato em 2002, ou Geraldo Alckmin, o derrotado em 2006, podem ter cereza de que o Brasil não estaria assumindo neste momento a posição de credor externo. O mérito pelo "fim" da dívida externa (claro que não é bem isto, ainda há dívida, mas o país já tem mais a receber do que pagar) é de apenas uma pessoa: Luiz Inácio Lula da Silva. Foi dele a orientação para que a política econômica austera não fosse abandonada em nenhum momento, desde a posse, em 2003.
O livro O Crepúsculo da Democracia, da escritora e jornalista norte-americana Anne Applebaum, começa numa festa de Réveillon. O local: Chobielin, na zona rural da Polônia. A data: a virada de 1999 para o ano 2000. O prato principal: ensopado de carne com beterrabas assadas, preparado por Applebaum e sua sogra. A escritora, que já recebeu o maior prêmio do jornalismo nos Estados Unidos, o Pulitzer, é casada com um político polonês, Radosław Sikorski – na época, ele ocupava o cargo de ministro do Interior em seu país. Os convidados: escritores, jornalistas, diplomatas e políticos. Segundo Applebaum, eles se definiam, em sua maioria, como “liberais” – “pró-Europa, pró-estado de direito, pró-mercado” – oscilando entre a centro-direita e a centro-esquerda. Como costuma ocorrer nas festas de Réveillon, todos estavam meio altos e muito otimistas em relação ao futuro. Todos, é claro, eram defensores da democracia – o regime que, no limiar do século XXI, parecia ser o destino inevitável de toda
E qual será a próxima propaganda do PSDB? " Lula copiou, e foi bom para o Brasil" ...
ResponderExcluirnão duvido nada seja mesmo !
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Luís, nós leitores estamos ansiosos aguardando uma repercussão sua sobre o caso do Luis Nassif x Veja !!
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ps: como disse em outro post, seu blog continua frenético na campanha subliminar para eleger o Serra 2010 ... hehe
um abraço
Meus caros
ResponderExcluirPara aqueles que dizem ser o fim da dívida obra e graça de FHC mostrem o gráfico publicado hoje (21/02) no caderno de Economia do Estadão.
Juninho Bill, do antigo grupo infantil Trem da Alegria, já dizia numa música dos anos 80: "paguem logo a nossa dívida, senão vai sobrar pra gente...". Ninguém nos anos 80 e muito menos nos 90 pagou a dívida, pelo contrário, ela se tornou colossal no fim do governo FHC, e nossas reservas ridículas.
ResponderExcluirAgora, estamos com um enorme conforto, para ampla satisfação de Juninho Bill e de toda aquela geração que viu o Brasil emperrado em seu crescimento por conta exatamente da dívida.
O PSDB acha errado isso porque a lógica deles é a submissão americana, é claro, eles são sustentados pela GGG (Grande Grana Global), a começar pelo grande guru FHC, que recebeu tutu da CIA através da Fundação Ford em 1969, como já ficou provado.