A notícia abaixo, do portal Terra, no fundo ajuda a entender a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, apesar da crise econômica. Segundo estudo da Fundação Getulio Vargas, no Brasil os ricos foram muito mais afetados do que os pobres. "A crise atingiu os mais ricos e não afetou a ascenção dos mais pobres. É uma crise contra os ricos e pró-pobres", explicou o economista Marcelo Neri. A seguir, a íntegra da matéria do Terra.
Economia nacional
Crise afetou mais ricos que pobres no Brasil, aponta FGV
Daniel Gonçalves, Direto do Rio de Janeiro - Especial para o Terra
A crise econômica mundial prejudicou mais a classe rica do que a camada mais pobre da população brasileira, afirmou, nesta quarta-feira, o economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Marcelo Neri, durante a apresentação do estudo "Crônicas de uma crise anunciada: choques externos e a nova classe média".
Segundo a pesquisa da FGV, a quantidade de pessoas que deixaram a linha da pobreza extrema continuou aumentando durante os últimos três meses do ano passado, enquanto houve uma ligeira queda na quantidade de pessoas que pertencem às classes A e B.
"A crise atingiu os mais ricos e não afetou a ascenção dos mais pobres. É uma crise contra os ricos e pró-pobres", disse Neri.
De acordo com o estudo, em setembro de 2008, no início da fase mais aguda da crise, a classe E correspondia a 17,9% da população e, em dezembro, a 17,68%, o que representa uma queda de 1,23%. De dezembro de 2007 a dezembro de 2008, houve diminuição de 8,01% no contingente de pessoas nesta classe.
Já as classes A e B, em setembro de 2008, correspondiam a 15,43% da população brasileira e, em dezembro a 15,33%, uma redução de 0,65%. No entanto, no balanço do ano passado (de dezembro de 2007 a dezembro de 2008), estas classes tiveram aumento de 3,86% em seu contingente, apontou o levantamento.
Economia nacional
Crise afetou mais ricos que pobres no Brasil, aponta FGV
Daniel Gonçalves, Direto do Rio de Janeiro - Especial para o Terra
A crise econômica mundial prejudicou mais a classe rica do que a camada mais pobre da população brasileira, afirmou, nesta quarta-feira, o economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Marcelo Neri, durante a apresentação do estudo "Crônicas de uma crise anunciada: choques externos e a nova classe média".
Segundo a pesquisa da FGV, a quantidade de pessoas que deixaram a linha da pobreza extrema continuou aumentando durante os últimos três meses do ano passado, enquanto houve uma ligeira queda na quantidade de pessoas que pertencem às classes A e B.
"A crise atingiu os mais ricos e não afetou a ascenção dos mais pobres. É uma crise contra os ricos e pró-pobres", disse Neri.
De acordo com o estudo, em setembro de 2008, no início da fase mais aguda da crise, a classe E correspondia a 17,9% da população e, em dezembro, a 17,68%, o que representa uma queda de 1,23%. De dezembro de 2007 a dezembro de 2008, houve diminuição de 8,01% no contingente de pessoas nesta classe.
Já as classes A e B, em setembro de 2008, correspondiam a 15,43% da população brasileira e, em dezembro a 15,33%, uma redução de 0,65%. No entanto, no balanço do ano passado (de dezembro de 2007 a dezembro de 2008), estas classes tiveram aumento de 3,86% em seu contingente, apontou o levantamento.
A matéria poderia ter sido mais específico sobre quem foi mais afetado.
ResponderExcluir"Classes A e B" é um grupo bastante abrangente.
Vai desde o Silvio Santos até a família do trabalhador que ganha pouco mais de R$ 2 mil.
Tá certo que para os padrões brasileiros, R$2 mil é um salário razoável, mas um trabalhador que ganha este salário não pode ser enquadrado entre os "ricos". Isso me soa populista, " a crise atingiu os ricos e não os pobres..."
po, pera lá ... vamos com calma...
Pode ser Allan, mas as classes C,D e E correspondem a, aproximadamente, 90% da população economicamente ativa.
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