Pular para o conteúdo principal

De Bob Jefferson para Serra:
muita calma nesta hora...

Abaixo, segue reproduzido um post do blog de Roberto Jefferson, aquele. Como se sabe, o ex-deputado trabalhista não nutre nenhuma simpatia pelo governo Lula e deverá apoiar a candidatura de José Serra à presidência em 2010. Por isto mesmo o post de Bob Jefferson é revelador. No futebol todo mundo sabe o que acontece quando uma equipe entra de salto alto...

Síndrome de Jânio

Os tucanos precisam se preocupar em não sentar na cadeira antes do tempo. Ainda faltam muitos meses até as eleições de outubro de 2010, e as pesquisas de agora refletem antes de tudo o recall de campanhas passadas. É preciso trabalhar, debater a crise, propor idéias, apresentar projetos, oferecer massa crítica para que a sociedade avance. Andar a reboque, criticando de quando em vez o PAC e o Bolsa Família e esperando a unção divina para assumir o Palácio do Planalto podem não ser argumentos suficientes para convencer o povão. É preciso de estratégia para chegar lá. Ninguém deve acreditar que o Lula vai passar a faixa assim tão fácil. Parece que não aprenderam nada com o passado recente.

Comentários

  1. Bob, político safado e com boa inserção na mídia, herói nacional no episódio do mensalão. Na história política do Brasil, um dos políticos mais festejados e respeitados por ser ladrão de carteirinha. Roubou e fez sucesso! Agora, blogueiro e consultor político demotucano. Assim como César Maia, esse um tanto mais bobinho. Neste texto, especificamente, falou e disse!

    ResponderExcluir

Postar um comentário

O Entrelinhas não censura comentaristas, mas não publica ofensas pessoais e comentários com uso de expressões chulas. Os comentários serão moderados, mas são sempre muito bem vindos.

Postagens mais visitadas deste blog

Abaixo o cancelamento

A internet virou o novo tribunal da inquisição — e isso é péssimo Só se fala na rapper Karol Conká, que saiu do BBB, da Rede Globo, com a maior votação da história do programa. Rejeição de 99,17% não é pouca coisa. A questão de seu comportamento ter sido odioso aos olhos do público não é o principal para mim. Sou o primeiro a reconhecer que errei muitas vezes. Tive atitudes pavorosas com amigos e relacionamentos, das quais me arrependo até hoje. Se alguma das vezes em que derrapei como ser humano tivesse ido parar na internet, o que aconteceria? Talvez tivesse de aprender russo ou mandarim para recomeçar a carreira em paragens distantes. Todos nós já fizemos algo de que não nos orgulhamos, falamos bobagem, brincadeiras de mau gosto etc… Recentemente, o ator Armie Hammer, de Me Chame pelo Seu Nome, sofreu acusações de abuso contra mulheres. Finalmente, através do print de uma conversa, acabou sendo responsabilizado também por canibalismo. Pavoroso. Tudo isso foi parar na internet. Ergue...

Rogério Andrade, o rei do bicho

No dia 23 de novembro do ano passado, o pai de Rodrigo Silva das Neves, cabo da Polícia Militar do Rio de Janeiro, foi ao batalhão da PM de Bangu, na Zona Oeste carioca, fazer um pedido. O homem, um subtenente bombeiro reformado, queria que os policiais do quartel parassem de bater na porta de sua casa à procura do filho — cuja prisão fora decretada na semana anterior, sob a acusação de ser um dos responsáveis pelo assassinato cinematográfico do bicheiro Fernando Iggnácio, executado com tiros de fuzil à luz do dia num heliporto da Barra da Tijuca. Quando soube que estava sendo procurado, o PM fugiu, virou desertor. Como morava numa das maiores favelas da região, a Vila Aliança, o pai de Neves estava preocupado com “ameaças e cobranças” de traficantes que dominam o local por causa da presença frequente de policiais. Antes de sair, no entanto, o bombeiro confidenciou aos agentes do Serviço Reservado do quartel que, “de fato, seu filho trabalhava como segurança do contraventor Rogério And...

No pior clube

O livro O Crepúsculo da Democracia, da escritora e jornalista norte-americana Anne Applebaum, começa numa festa de Réveillon. O local: Chobielin, na zona rural da Polônia. A data: a virada de 1999 para o ano 2000. O prato principal: ensopado de carne com beterrabas assadas, preparado por Applebaum e sua sogra. A escritora, que já recebeu o maior prêmio do jornalismo nos Estados Unidos, o Pulitzer, é casada com um político polonês, Radosław Sikorski – na época, ele ocupava o cargo de ministro do Interior em seu país. Os convidados: escritores, jornalistas, diplomatas e políticos. Segundo Applebaum, eles se definiam, em sua maioria, como “liberais” – “pró-Europa, pró-estado de direito, pró-mercado” – oscilando entre a centro-direita e a centro-esquerda. Como costuma ocorrer nas festas de Réveillon, todos estavam meio altos e muito otimistas em relação ao futuro. Todos, é claro, eram defensores da democracia – o regime que, no limiar do século XXI, parecia ser o destino inevitável de toda...