Se até a Folha de. São Paulo (ou seria São Serra?) está chamando de "PAC paulista" o plano do governador José Serra (PSDB) para minimizar os efeitos da crise global, então o presidenciável tucano realmente vai ter que suar muito a camisa para bater Dilma Rousseff nas urnas em 2010, isto se for ele mesmo o candidato do PSDB à presidência. PAC é marca registrada de Lula e Dilma e o apelido "PAC paulista" para as medidas de Serra é um desastre mercadológico completo. Se for para ficar com a cópia, melhor pegar logo o original... Abaixo, a matéria da Folha Online a respeito do lançamento do programa.
Serra nega viés político de pacote anticrise e joga responsabilidade para Lula
THIAGO FARIA
colaboração para a Folha Online
Cobrado pelo PT por não agir diante da crise financeira mundial, o governador José Serra (PSDB) anunciou nesta quinta-feira seu pacote de medidas para incentivar a economia do Estado. O governador, no entanto, negou que as medidas sejam uma resposta política às críticas e disse que está fazendo o "máximo" que lhe cabe.
"Estamos fazendo o máximo que podemos fazer. Agora, não é só o governo do Estado que vai ser capaz de segurar a onda [da crise]", afirmou o governador após anunciar o "PAC paulista".
A comparação com as medidas anticrise adotadas pelo governo federal foram evitadas por Serra, que jogou para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a maior responsabilidade de reduzir os impactos na economia do país. "O governo do Estado não tem política monetária, não controla taxa de câmbio, nem grandes instituições de crédito", afirmou o governador paulista.
Além de reclamar da taxa de juros adotada no país, Serra também cutucou Lula ao falar de programas sociais do governo federal, como o Bolsa-Família. "Somos extremamente a favor da transferência de renda, mas através do trabalho. Só transferência de renda não adianta", disse Serra.
Responsabilidades
Presente no anúncio das medidas do governo estadual, o presidente estadual do PSDB paulista, deputado Mendes Thame (PSDB-SP), qualificou de "estapafúrdia" a resolução política do PT que cobra do PSDB e do DEM responsabilidade no combate à crise.
Segundo ele, 90% das decisões que podem amenizar os efeitos da crise estão atreladas ao governo federal. "A população toda sabe que a crise decorre de uma situação financeira e de variáveis macroeconômicas", disse o deputado.
Serra nega viés político de pacote anticrise e joga responsabilidade para Lula
THIAGO FARIA
colaboração para a Folha Online
Cobrado pelo PT por não agir diante da crise financeira mundial, o governador José Serra (PSDB) anunciou nesta quinta-feira seu pacote de medidas para incentivar a economia do Estado. O governador, no entanto, negou que as medidas sejam uma resposta política às críticas e disse que está fazendo o "máximo" que lhe cabe.
"Estamos fazendo o máximo que podemos fazer. Agora, não é só o governo do Estado que vai ser capaz de segurar a onda [da crise]", afirmou o governador após anunciar o "PAC paulista".
A comparação com as medidas anticrise adotadas pelo governo federal foram evitadas por Serra, que jogou para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a maior responsabilidade de reduzir os impactos na economia do país. "O governo do Estado não tem política monetária, não controla taxa de câmbio, nem grandes instituições de crédito", afirmou o governador paulista.
Além de reclamar da taxa de juros adotada no país, Serra também cutucou Lula ao falar de programas sociais do governo federal, como o Bolsa-Família. "Somos extremamente a favor da transferência de renda, mas através do trabalho. Só transferência de renda não adianta", disse Serra.
Responsabilidades
Presente no anúncio das medidas do governo estadual, o presidente estadual do PSDB paulista, deputado Mendes Thame (PSDB-SP), qualificou de "estapafúrdia" a resolução política do PT que cobra do PSDB e do DEM responsabilidade no combate à crise.
Segundo ele, 90% das decisões que podem amenizar os efeitos da crise estão atreladas ao governo federal. "A população toda sabe que a crise decorre de uma situação financeira e de variáveis macroeconômicas", disse o deputado.
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