A sacada é do Blog do Josias, na nota reproduzida abaixo. Na verdade, as alas deveriam se chamar "PSDB do S" e "PSDB do A". Quem não entender aperte a tecla SAP. Ou leia as notas escritas sábado e sexta-feira, aqui e aqui.
‘PSDBdoB’ diz a FHC que formará ‘bancada paralela’
Os dissidentes vão ao presidente de honra do PSDB para informar a ele que decidiram se organizar na Câmara como uma “bancada paralela”.
Recusam-se a aceitar a ‘reliderança’ de José Aníbal, ratificada por 37 dos 58 deputados tucanos na última quarta-feira (4).
O ‘PSDBdoB’ soma 19 deputados. Coube a Paulo Renato Souza (SP), que almejava a cadeira de Aníbal, agendar a conversa com FHC, marcada para as 16h.
Ao longo da semana, o grupo pretende se reunir também com o senador Sérgio Guerra (PE), presidente nacional do PSDB.
De novo, a ala insurreta do tucanato vai comunicar ao dirigente máximo do partido que, sob Aníbal, atuará à revelia da orientação da liderança.
Na sexta (6), José Aníbal dera de ombros para a inssurreição. Atribuíra o alarido a uma “dor de cotovelo”. E dera a confusão por encerrada.
A julgar pelo que disse Paulo Renato ao blog na noite deste sábado (7), a encrenca está longe de ser dissolvida. Pior: tende a aprofundar-se.
O repórter perguntou ao deputado se a rebeldia do pedaço dissidente do tucanato teria reflexos nas votações da bancada no plenário da Câmara.
E Paulo Renato: “Não tenha dúvida. Faremos reuniões semanais, às terças-feiras, para planejar a nossa atuação...”
“...Funcionaremos como uma bancada paralela. Em algumas votações, estaremos com o líder. Em outras votações, estaremos noutra posição”.
Gustavo Fruet (PR), outro expoente do PSDB revolto, ecoou Paulo Renato: “Deve haver problemas. Veremos, objetivamente quais os temas que serão votados...”
“...Muitas questões são consensuais dentro da bancada. Outras não. Nossa posição vai depender do conteúdo da agenda da Câmara”.
E se FHC e Sérgio Guerra, donos de perfis acomodatícios, tentarem jogar panos quentes sobre a refrega?
“Não tem jeito”, diz Paulo Renato. “A razão está do nosso lado. Não estamos ferindo nenhum princípio partidário. Pelo contrário.”
Segundo o deputado, o ‘PSDBdoB’ prepara um recurso contra a reeleição de Aníbal. O documento será encaminhado à Executiva do partido.
Alega-se que a bancada aprovara uma mudança estatutária que vedava a reeleição do líder para períodos subseqüentes. Fixara-se o revezamento anual.
Aníbal alega que essa mudança não foi efetivada. Sustenta que não há impedimento formal à recondução.
O encontro desta segunda embrulhará FHC em maus lençóis. Tem enorme apreço por Paulo Renato, ministro da Educação de seu governo.
Mas dá-se às mil maravilhas também com José Aníbal, que, durante seu governo, presidiu o PSDB.
A diferença que FHC estabelece entre os dois protagonistas da discórdia é imperceptível a olho nu. De resto, não é de seu feitio entrar em bola dividida.
‘PSDBdoB’ diz a FHC que formará ‘bancada paralela’
Os dissidentes vão ao presidente de honra do PSDB para informar a ele que decidiram se organizar na Câmara como uma “bancada paralela”.
Recusam-se a aceitar a ‘reliderança’ de José Aníbal, ratificada por 37 dos 58 deputados tucanos na última quarta-feira (4).
O ‘PSDBdoB’ soma 19 deputados. Coube a Paulo Renato Souza (SP), que almejava a cadeira de Aníbal, agendar a conversa com FHC, marcada para as 16h.
Ao longo da semana, o grupo pretende se reunir também com o senador Sérgio Guerra (PE), presidente nacional do PSDB.
De novo, a ala insurreta do tucanato vai comunicar ao dirigente máximo do partido que, sob Aníbal, atuará à revelia da orientação da liderança.
Na sexta (6), José Aníbal dera de ombros para a inssurreição. Atribuíra o alarido a uma “dor de cotovelo”. E dera a confusão por encerrada.
A julgar pelo que disse Paulo Renato ao blog na noite deste sábado (7), a encrenca está longe de ser dissolvida. Pior: tende a aprofundar-se.
O repórter perguntou ao deputado se a rebeldia do pedaço dissidente do tucanato teria reflexos nas votações da bancada no plenário da Câmara.
E Paulo Renato: “Não tenha dúvida. Faremos reuniões semanais, às terças-feiras, para planejar a nossa atuação...”
“...Funcionaremos como uma bancada paralela. Em algumas votações, estaremos com o líder. Em outras votações, estaremos noutra posição”.
Gustavo Fruet (PR), outro expoente do PSDB revolto, ecoou Paulo Renato: “Deve haver problemas. Veremos, objetivamente quais os temas que serão votados...”
“...Muitas questões são consensuais dentro da bancada. Outras não. Nossa posição vai depender do conteúdo da agenda da Câmara”.
E se FHC e Sérgio Guerra, donos de perfis acomodatícios, tentarem jogar panos quentes sobre a refrega?
“Não tem jeito”, diz Paulo Renato. “A razão está do nosso lado. Não estamos ferindo nenhum princípio partidário. Pelo contrário.”
Segundo o deputado, o ‘PSDBdoB’ prepara um recurso contra a reeleição de Aníbal. O documento será encaminhado à Executiva do partido.
Alega-se que a bancada aprovara uma mudança estatutária que vedava a reeleição do líder para períodos subseqüentes. Fixara-se o revezamento anual.
Aníbal alega que essa mudança não foi efetivada. Sustenta que não há impedimento formal à recondução.
O encontro desta segunda embrulhará FHC em maus lençóis. Tem enorme apreço por Paulo Renato, ministro da Educação de seu governo.
Mas dá-se às mil maravilhas também com José Aníbal, que, durante seu governo, presidiu o PSDB.
A diferença que FHC estabelece entre os dois protagonistas da discórdia é imperceptível a olho nu. De resto, não é de seu feitio entrar em bola dividida.
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