Acabou a grande festa brasileira, o Carnaval (pelo menos terminou na maior parte do país, na Bahia dizem que só acaba na Páscoa, mas deve ser maldade de carioca). Também dizem que só a partir de hoje (ou de segunda-feira, porque muita gente enforca o feriado), o ano começa de verdade. Bem, neste 2009 de crise financeira global, as coisas parecem ter começado mais cedo, mas também é fato que os brasileiros se planejam para pegar mais pesado depois do Carnaval, com as águas de março fechando o verão.
Se na esfera privada a vida não para e as empresas já estão trabalhando (ou revendo planos e demitindo) a todo vapor, de fato no meio político é bastante razoável dizer que o ano só começa agora, com o fim do reinado de Momo. O Congresso Nacional, por exemplo, nada fez em janeiro e fevereiro além de eleger seus novos comandantes. A pauta legislativa só começa a ser negociada realmente a partir da próxima semana, com a volta dos parlamentares a Brasília e o término do troca-troca nas comissões permanentes do Senado e Câmara.
Tudo leva a crer que 2009 será mesmo um ano bem diferente. Todos os olhos estão voltados para os Estados Unidos, coração da crise mundial. Por aqui, a crise vai se agravando, as demissões se avolumam, mas ainda se trata de um aperitivo perto da dose recessiva servida nos países ricos. Há duas pautas que de fato importam em Pindorama neste ano de 2009 e que precisam ser acompanhadas de perto: as ações do governo e do Congresso para minimizar os efeitos da crise e o debate sucessório.
No fundo, as duas coisas estão inter-relacionadas. Do sucesso da primeira depende a candidatura de Dilma Rousseff; no segundo caso vale a pena prestar atenção nas trapalhadas tucanas. O PSDB vem jogando muito mal nas últimas eleições e nada indica que a situação vá melhorar daqui para frente, ao contrário, os sinais não são nada alentadores. Voltaremos ao assunto.
Se na esfera privada a vida não para e as empresas já estão trabalhando (ou revendo planos e demitindo) a todo vapor, de fato no meio político é bastante razoável dizer que o ano só começa agora, com o fim do reinado de Momo. O Congresso Nacional, por exemplo, nada fez em janeiro e fevereiro além de eleger seus novos comandantes. A pauta legislativa só começa a ser negociada realmente a partir da próxima semana, com a volta dos parlamentares a Brasília e o término do troca-troca nas comissões permanentes do Senado e Câmara.
Tudo leva a crer que 2009 será mesmo um ano bem diferente. Todos os olhos estão voltados para os Estados Unidos, coração da crise mundial. Por aqui, a crise vai se agravando, as demissões se avolumam, mas ainda se trata de um aperitivo perto da dose recessiva servida nos países ricos. Há duas pautas que de fato importam em Pindorama neste ano de 2009 e que precisam ser acompanhadas de perto: as ações do governo e do Congresso para minimizar os efeitos da crise e o debate sucessório.
No fundo, as duas coisas estão inter-relacionadas. Do sucesso da primeira depende a candidatura de Dilma Rousseff; no segundo caso vale a pena prestar atenção nas trapalhadas tucanas. O PSDB vem jogando muito mal nas últimas eleições e nada indica que a situação vá melhorar daqui para frente, ao contrário, os sinais não são nada alentadores. Voltaremos ao assunto.
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