Até agora, só Luciana Genro e Chico Alencar se elegeram deputados federais pelo PSOL. Plínio de Arruda Sampaio fez bonito em São Paulo, conseguiu mais de 500 mil votos, mas o desempenho geral do partido foi decepcionante. Heloísa Helena não conseguiu deslanchar e o PSOL terá sérias dificuldades para sobreviver sem ter superado a cláusula de barreira. E nem adianta unir forças com o PSTU e PCB, porque esses partidos também deram traço na eleição deste ano. O jeito é começar a pensar em nova estratégia para 2010. Este blog avalia que se Heloísa tivesse sido candidata a uma vaga na Câmara ou mesmo ao governo de Alagoas e Plínio fosse o presidenciável, a história teria sido outra.
O livro O Crepúsculo da Democracia, da escritora e jornalista norte-americana Anne Applebaum, começa numa festa de Réveillon. O local: Chobielin, na zona rural da Polônia. A data: a virada de 1999 para o ano 2000. O prato principal: ensopado de carne com beterrabas assadas, preparado por Applebaum e sua sogra. A escritora, que já recebeu o maior prêmio do jornalismo nos Estados Unidos, o Pulitzer, é casada com um político polonês, Radosław Sikorski – na época, ele ocupava o cargo de ministro do Interior em seu país. Os convidados: escritores, jornalistas, diplomatas e políticos. Segundo Applebaum, eles se definiam, em sua maioria, como “liberais” – “pró-Europa, pró-estado de direito, pró-mercado” – oscilando entre a centro-direita e a centro-esquerda. Como costuma ocorrer nas festas de Réveillon, todos estavam meio altos e muito otimistas em relação ao futuro. Todos, é claro, eram defensores da democracia – o regime que, no limiar do século XXI, parecia ser o destino inevitável de toda
O Plínio é mil(x) melhor que A Helóísa Helena.
ResponderExcluirAbraços professor!!